Capítulo 2

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Eva narrando:

Já se passaram dois dias após aquela bendita reunião, e aqui estou eu roendo minhas unhas atenta a cada informação que chega para mim pelo e-mail. Não sou de ficar receosa por qualquer coisa, mas, algo dentro de mim dizia que essa missão ia dar merda.

Estava no sofá com o notebook em mãos olhando as informações e meu telefone toca, vejo que é a minha tia Elisa e logo atendo.

-Oi tia, tudo bom?- Pergunto

-Oi meu amor, estou sim e você? Fiquei o dia todo pensando em você, acredita?- Ela diz rindo.

-Estou bem também. -Minto. -Por que está pensando em mim tia? Eu sei que sou irresistível, mas, não é pra tanto. -Brinco e, ela ri do outro lado da linha.

-Convencida né mocinha? Enfim, liguei pra saber se você estava bem. Estava com um mal estar e eu só pensava em você... Pensei que tinha acontecido algo com você. -Ela diz preocupada.

-Que bobagem tia, eu estou muito bem...

Queria poder contar a ela sobre a missão, mas, do jeito que a conheço sei que faria um escândalo pelo telefone e dentro de algumas horas estaria batendo na porta da minha casa.

-Parece que você está mentindo para a sua tia mais linda do mundo. -Eu rio e tento fazer de tudo para que ela acredite que estou bem.

-Não estou mentindo. Então, me conta as novidades? -Mudo de assunto e minha tia acaba esquecendo e me contando todas as novidades.

Ficamos mais ou menos quase uma hora conversando. Quando eu e minha tia pega pra conversar, ou melhor, fofocar, não há limites para nós duas. Novas informações haviam chegado pra mim e como já estava exausta desligo o notebook. Vou para o banheiro e tomo um banho quente.

Ponho meu pijama e vou para sala assistir alguma coisa na televisão, e logo Catarina chega com uma pizza. Esses são uns dos motivos que eu amo a minha amiga, sempre trazendo coisas deliciosas para mim.

-Boa noite sua dorminhoca. -Ela diz toda alegre. Levanto e pego a pizza de sua mão e vou para cozinha.

-Ainda bem que você trouxe uma pizza gigante, porque estou morreeendo de fome. -Digo e ela me dá um beijo no rosto.

-Quando que você não está? -Ela ri e eu jogo o pano de prato no rosto dela. -Mal criada. -Faço cara de ofendida e pego duas fatias de pizza e encho de captchup, pego refrigerante e vou para sala.

Catarina deita no outro sofá e me olha. -Oque houve?-Pergunto cortando a pizza.

-Vou sentir saudades de você... -Ela diz triste.

-Amiga eu não vou morrer. E o complexo do alemão é logo ali, você pode ir me visitar.

-Logo ali uma ova. É longe pra caralho.

-Relaxa, eu vou voltar, ok? -Digo e sua expressão se suaviza.

-Eu acho bom mesmo senão subo aquela favela e procuro viela por viela por você.

Comemos a pizza quase toda e ficamos assistindo um filme de comédia, e Catarina havia adormecido no sofá.

-Acorda, vai pra cama amiga. -Digo e ela se levanta me dando um beijo e caminhando.

-Não saia antes de me dá um beijo, ok? -Ela diz caminhando até seu quarto.

Arrumo a sala, jogo a caixa da pizza fora, lavo alguns copos e quando termino olho para o meu pequeno apartamento. ''Vou sentir saudades, mas, estarei de volta logo. '' Penso e apago as luzes.

OPERAÇÃO NO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora