Quando terminamos fui a primeira, não me sentia bem. Subi e entrei no quarto, lembrei-me do meu admirador e revirei os olhos ao pensar nele.
- vamos brincar um pouquinho também Meg. - disse para mim mesma pegando o celular, da mochila.
Não tinha foto nenhuma informação sobre ele, e isso me fazia ficar com medo. Confusa sobre tudo, então não sabia por onde começar e pensei antes de enviar, porque sabia que depois a todo tempo ele iria ficar enviando mensagem para mim.
- oi. - disse por uma mensagem.
Acho que ele sabia quando era minha mensagem, respondia sem demora.
- oi. - disse o anônimo.
- tudo bem? - perguntei.
- não meu amor, tudo difícil.
- então estou indo. - disse saindo da conversa.
Olhei para fora, onde tinha uma janela no meu quarto. Que dava de frente com a janela de um garoto, mas quase não via ele. Abri a cortina me deitando na cama, a janela era bem grande. Não me importava se ele estava me vendo do outro lado. Sua cortina nunca foi aberta, e sua janela seu vidro com películas de senhos impedindo que visse quem estava dentro. Senti o celular a vibrar peguei para ver.
- não vá, juro que você faz meu dia ficar melhor. - disse o anônimo por uma mensagem.
- seu idiota, não conheço você. Quem você é? - novamente pergunto.
- seu amor. Como foi seu dia hoje?
- idiota, não interessa como foi. Não conheço você mesmo.
- não é preciso conhecer uma pessoa para amar.
- você que fala isso, ainda tenho uma leve impressão que seja Harry.
- amanhã você terá um dia ótimo.
- você é Deus pra saber se amanhã meu dia vai ser ótimo?
- não, mas desde já desejo que seja.
- como você é? - pergunto.
- sou um anão, Meg. Hahaha. -disse por uma mensagem.
- acho que é por isso que eu nunca reparei em você.
- pode ser, mas não sou. Só estava brincando mesmo.
- não sei, nunca vi você pessoalmente.
- você fica linda de qualquer forma, aquele seu casaco verde.
- você vem me perseguindo desde quando?
- vou falar a verdade, desde o dia que eu vi você. Quando foi com aquela saia quadriculado azul.
- você é psicopata?
- não, observo você de longe. Desculpe por não falar uma coisa.
- o que? - pergunto por mensagem.
- abre sua mochila.
- mas o que é que tem minha mochila? Porquê tenho que abrir?
- só abre por favor. - diz ele o anônimo.
Espirei para não me estressar, levantei-me abrindo minha mochila, e reviro até encontrar algo. E encontro uma carta dele, sem absolutamente nenhum informação ou outra coisa como do tipo seu nome, comecei a ler e achei bastante interessante e guardei, voltando a lhe responder.
- obrigada. - disse.
- gostou?
- não. - disse por mensagem, grossa e fria.
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Puro Amor
RomanceO que você faria se tudo o que você tivesse acabasse? Como sobreviver em meio à um mundo cheio de mentiras e pessoas falsas. Tudo tem um motivo para acontecer, ou pelo menos, eu espero que sim. Violet era apenas uma garota que perdeu seus pais e...