As noites minha mãe vinha para acalmar meu coração que estava assustado, se passou alguns dias e minha mãe não iria mas me acalmar. Eu disse que não precisava ir para acalmar-me, já estava crescendo e em qualquer hora eu teria que enfrentar meus medos. A curiosidade tomavaJá conta sempre de mim, já o outro o medo, deixava isso me dominar. E o homem de capuz não me deixava, no outro dia Justin não estava na cama apenas virei meu rosto e não encontrei o mesmo ali.
- Estava esperando você acordar, pensei que não fosse acordar. - Sorrio um pouco e cruzou os braços. - Você estava dizendo antes do seu pesadelo sobre uma pessoa, homem de capuz. Quem é ele?
- Como pode me perguntar isso, se eu mesmo não sei quem é. Foi só um sonho não me pergunte sobre isso que não terei respostas. - Havia me lembrado iria ter ensaio, entrei no banheiro para tomar meu banho bem rápido.
Depois de tomar meu banho me arrumei estava tarde e Ana poderia estar atrás de mim, ainda estávamos usando o mesmo uniforme mas minhas esperanças estavam sendo arruinadas, a vontade de largar aquilo tudo era ainda maior.
Peguei minha mochila junto com minhas coisas, enquanto Justin observava meu desespero sem ajudar. Ele não queria que eu fosse mas não poderia me prender ali por mais tempo, pois meu sumiço poderia trazer problemas para os dois.- Quero ver você dançar no jogo, gritando vai Bulldogs. Bem linda do jeito que você é. - Pegou em meu rosto e beijou-me. - Muito cuidado, espero que você fique bem!
Ao sair dali, caminhei para o tumulto que se encontrava ali. Ana percebeu minha presença ali e não tirou os olhos de mim. Cada vez mais se aproximava discretamente para ninguém perceber que queria ficar a minha frente.
Até que conseguiu parar do meu lado, sem ninguém perceber o que estava prestes a acontecer. Pois sentia medo só de pensar no que ela poderia fazer dessa vez.- Olá, princesa. Vejo que você continua linda e extravagante, posso saber onde passou a noite? - Naquele momento virei para ela ouvindo, sua forma de falar soava para mim como deboche.
- Quer saber mesmo onde eu estava? Tudo bem, eu estava com Justin Bieber... - Ana me olhou furiosa não estava me sentindo bem então falei a verdade, ela ficou calada não me ameaçou nada.
- Violet, você já pensou se a Carina descobrir? Vejo que você não tem medo mesmo né garota? - Bateu seu ombro em meu braço fazendo ir para frente.
- Olha... Ela só saberá se você contar e eu claro. Vou saber quem contou, pode ir lá contar mas vai ter vingança. - Sorrio de canto e voltou a se movimentar.
- Volta a dançar garota melhor o que você faz. Pois me ameaçar precisa de muita prática, você não mata nenhum mosquito. - Naquele momento em que ela falou estremecia. Ela disse pegando em meu braço me levando para o gramado, chegando no gramado aonde a gente treinava. As garotas ficaram me olhando olhei para Ana que estava do meu lado.
- O que está acontecendo? - Ana simplesmente me ignorou virando o rosto, não sabia o que estava acontecendo ou o que iria acontecer.
Não estava com vontade de dançar, Victória estava longe de mim e ficava me olhando. Depois de treinar me sentei no gramado para descansar, Victória se sentou em meu lado me olhando com uma cara triste percebi que havia lágrimas escorrendo em seu rosto fiquei assustada.
- Victória, o que houve? Não importa o que houve. Mas não chore por favor! - Abracei ela que estava chorando, ela tentava me fala mas quando ia falar o choro interrompia. Limpei seu rosto perguntando novamente. - Vitória, o que houve?
- Violet, como você pode falar com tanta calma. Através de você eu conheci essa pessoa e como você não sabe o que houve? - Ficou brava por que não saber de nada. Continuei calada por alguns segundos mas logo voltei para falar mesmo não entendendo.
- Não, desculpe! - Passei a mão em sua costa devagar. - Conta a mim o que houve?
- Laura, você deve saber Violet. Já percebi que vocês tinham intimidade, ela acabou sofrendo uma acidente. - Naquele momento em que ela falou soltei ela, passando a mão sobre minha boca. - onde ela está, em que hospital ela está? - Meus olhos marejados estavam pelas lágrimas.
- Eu não sei, pediram para agirmos normal e fazermos nossas atividades normalmente. - Victória passo a mão em seu rosto, estava vermelha enquanto as lágrimas rolavam. Me levantei rapidamente chorando pegando em minha cabeça.
- Eu preciso ir, eu tenho que ficar ao lado dela. - Peguei minha mochila, Victória ficou me olhando.
- Onde você vai? - Se levantou pegando em meu braço. - Não faz nada de mal, por favor que possa prejudicar você. - Fiquei calada, soltei devagar meu braço de sua mão saindo correndo. - Aonde estar Laura? - Entrei na sala da pedagoga,
- Violet. Fique calma eu não sabia, nunca pensei que Laura tinha algum vínculo com alguém daqui. - Se levantou me fazendo sentar. - Ela está no hospital, e você não vai lá. Desculpe não poderá.
- Mas eu preciso vê-la, o que você faz comigo aqui dentro diga-me? Eu não sou feliz aqui. - Bati com força minha mão na mesa, já sufocada com minha realidade.
- Apenas fique calma. Acha que eu também queria estar aqui? Não, Violet fazemos para seu bem. - Virou pegando um copo de água e estendeu para mim.
- Como pode pedir para ficar calma? Sabendo que Laura está no hospital, deixa ao menos ver ela. Você pode contratar seguranças. - Peguei o copo da sua mão bebendo rapidamente a água.
- Tudo bem. Violet, eu levarei você para ver ela por tanto que não conte a ninguém sobre isso. - Concordei com ela balançando a cabeça, tentei me acalmar o possível mas por dentro eu estava desesperada, ela pegou o telefone e continuou falando. Ela estava pegando o endereço. - Vamos, Violet!
Ela saiu da sala pegando a chave de seu carro, entramos no carro e fomos para o hospital ao chegar no hospital na recepção me sentei em meu lado estava uma garota chorando, tinha cabelos escuros era morena a mesma não parava de chorar, aquilo me incomodou então pensei em falar com ela.
- Oi, desculpe incomodar. Mas por qual motivo choras tanto? - Engoli seco e a mesma levantou o rosto, onde pude olhar em seus olhos.
- Obrigada, por perguntar sinal de que alguém se importa com o próximo. A verdade, é que minha mãe sofreu um acidente. - Passou as mãos em seu rosto vindo as lágrimas sem piedade.
- Entendo, acredite. Isso vai passar não fique assim chorando! - Tentei acalmar ela, e levei minha mão em sua costa. - Meu nome é Violet, e o seu?
- Agradeço muito, meu nome é Lavriny. - Sem saber que conversava com a filha de Laura, pois não havíamos nos visto nunca. Ficamos caladas até que o doutor veio trazendo uma notícia dizendo. Não muito agradável, e bem sério a situação estava.
- Posso vê-la? - Negou com a cabeça, e voltei a sentar ali novamente enquanto as horas se passavam.
Já estava ficando tarde Carina me levou para o internato, ao chegar saí do carro estava muito frio. Fui para o quarto entrei no banheiro sem falar com Ana, não estava com vontade de ficar brigando com ela. Ao sair do banheiro me arrumei pegando um casaco indo para o gramado, era uma noite cheia de estrelas. Me sentei debaixo da árvore chorando.
Depois de alguns minutos Justin apareceu se sentou do meu lado me abraçando me dando um beijo, depois passando a mão em meu rosto limpando as lágrimas.
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Puro Amor
RomanceO que você faria se tudo o que você tivesse acabasse? Como sobreviver em meio à um mundo cheio de mentiras e pessoas falsas. Tudo tem um motivo para acontecer, ou pelo menos, eu espero que sim. Violet era apenas uma garota que perdeu seus pais e...