A noite no avião não foi nada bom, e quando finalmente chegamos. Não foi tão rápido assim, mas o sol já estava ao nosso dispor. Crawford me deu um beijo e saímos do avião, por último pegando nossas malas. Não sabia bem para onde ele iria levar-me, não conhecia muita coisa por lá. Por isso iria ser fácil me perder no meio de todos, por isso segurou em minha mão me levando em direção a um carro, que tinha na frente. Era preto, e abriu sem menos pedir a alguém se podia entrar, entrei vendo um homem na frente. Ele nem se quer me observou pelo retrovisor, ou me olhar no canto dos olhos. Crawford botou minhas malas e a suas no porta-mala rapidamente e depois entrando, eu fui atrás enquanto ele ia junto a frente com o motorista, quando chegamos ele olhou para ele que estava dirigindo, que logo parou o carro. E saímos, eu estava com tanta fome que senti meu estômago a roncar, entramos em uma casa. Era bem grande, e enquanto ficava no centro de tudo. Olhando para o teto com desenhos, ele parou fechando a porta me olhando.

- o que é isso? - perguntei olhando para o teto.

- uma casa, com desenhos muito simbólicos. - disse ele ao meu lado.

- quem mora aqui?

- ninguém, a não ser a gente.

- Crawford, de quem é casa?

- agora é nossa, aqui foi aonde meu pai e minha mãe moraram.

Sem perceber já estava com a boca aberta, a casa era realmente linda. Escada de dois lados. E havia um corredor, com somente três quartos para duas pessoas.

- muito exagero. - disse rindo.

- acho que não, pensei no futuro. - disse rindo.

Arrumei tudo, e quando acabamos me joguei na cama olhando para o teto com um lustre, com pedras quase de diamante.

- isso é diamante? - perguntei olhando, com ele do meu lado.

- sim, acredite se quiser.

- seu pai comprou isso?

- não, minha mãe. Ela sempre quis que estivesse isso em seu quarto.

- acho que é muito luxo para nós dois. - disse rindo.

- também acho. - Crawford se virou-se dizendo.

Beijou-me intensamente, e logo senti suas mãos em meu rosto. Mas como me sentia desconfortável, nesse assunto ainda não tinha experiência.

- Crawford? - disse a me afastar um pouquinho.

- desculpe.

- você vai dormir aqui? - perguntei.

Devia ter batido em mim mesma, ao falar isso. Era o que desejávamos.

- não. - disse sem nenhuma outra intenção a se levantar. - vou dormir em outro quarto.

Levantei-me seguindo ele, que descia para a cozinha. Fazendo algo para comer. Sentou-se a minha frente.

- se você quiser fazemos dessa casa uma balada. - disse ele comendo e rindo.

- como assim? Pode até ser, mas temos que logo trabalhar.

- sim, mas enquanto isso. Podemos fazer isso né?

- sim.

- minha mãe, disse que vem aqui para conhecer você mais.

- Crawford, sorte do Adão e da Eva que não tiveram sogro e nem sogra. - disse rindo fazendo-o também cair na gargalhada.

- mas você vai gostar dela, ela é uma mulher muito interessante.

- tudo bem, vou fazer de tudo para ela gostar de mim.

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