Página 5

1.2K 81 0
                                    

Aquele momento era demais indeciso pra mim pensei por várias vezes no que estava fazendo se minha escolha era certa, só não queria aquele sentimento comigo de arrependimento era a última coisa que queria sentir naquele momento por isso tinha que está confiante de que estaria fazendo a escolha certa, por fim. Ele botou suas mãos em meu ombro e meus olhos seguiram suas mãos frias que me tocavam.
Meu estômago estava dando rebuliços de ancas e minha respiração ofegante, minhas mãos estavam iguais as suas geladas e seus lábios se aproximaram mais dos meus e quando foram tocados meus olhos automaticamente se fecharam.
Iniciamos um beijo lento onde nossas mãos atravessam qualquer abertura do nosso corpo, nossas testas por fim se encostaram em sinal de que estava triste por minha escolha nossas mãos estavam entrelaçados e seu polegar fazia carinho em meu polegar. Umedeci meus lábios que estava ficando seco e me afastei um pouco dele.
- Não posso aceitar isso, mas podemos entrar em um novo acordo.
- Tentei fazer com que mudasse de ideia.
- Não, você já fez sua escolha dei tempo para que pensasse no que queria e não quero você arrependida das suas escolhas. - Virou-se ficando de costa para mim prosseguiu. - Não conte para ninguém sobre isso e sobre a gente.
Fiquei em silêncio apenas o observando foi difícil para mim ter que dizer não para um homem como ele, andei pelo corredor da escola onde todos os olhos se voltaram contra mim o que me deixou tímida. Ao chegar no meu armário onde meus livros e demais objetos estavam uma garota se aproximou e quando estava prestes a soltar a bomba Christopher interrompe.
Pegando sobre meu braço como custódio levando para um lugar discreto, aquele lugar se chamava porão e estava cheio de coisas velhas e poeira. Kathryn passou por aquele lugar tão perto seu salto fazia barulho naquele assoalho e quando estava prestes a falar ele pôs a mão em minha boca.
- Christopher... - Sussurrei seu nome abafado por sua mão.
- Kathryn está atrás de você. Ela soube que você é submissa do professor Damon. - Cochichou ele com os olhos arregalados.
Em meu pensamento Anna veio somente ela saberia da verdade, meu sangue ferveu e junto meus olhos arregalou todos já saberiam o que estava acontecendo. Assim que não ouvimos mais a voz de Kathryn pelo corredor poderíamos falar à vontade sem ter que cochicha.
Expliquei para ele tudo que estava acontecendo e por incrível que parecesse ele estava ao meu lado e acreditou em mim, sentir aliviada por saber que poderia confiar nele porque o mesmo demonstrou ser diferente. Meus olhos ficaram marejados esfreguei os dedos contra o mesmo para impedir que criassem lágrimas.
Não poderia ficar escondida pra sempre naquele espaço a altura desse campeonato o professor Damon já estava sendo expulso e por isso segui até a porta para sair daquele porão para me pronunciar e tentar ajudá-lo, ao chegar na sala de Kathryn Damon estava sentado à sua frente enquanto ela assinava alguns termos.
- Foi tudo um mau entendido, eu posso explicar tudo. - Estremeci quando me olhavam.
- Por mais que seja um mau entendido o afastamento acontecerá, espero eu que não aconteça o mesmo.
- Deu sua última palavra.
Damon se quer olhou em meus olhos passou ao meu lado de cabeça baixa queria eu poder explicar para ele, quando fui em busca do mesmo já não encontrei pela escola e sua sala estava vazia. Meu coração apertou e bati com uma mão na testa por ter agido por impulso e ter falado demais, estava tão irritadiça com Anna que quando encontrei a mesma tive que conter-me.
Sabendo que a culpa era totalmente dela não falou absolutamente nada a não ser que eu falasse, seu egocentrismo me fazia ficar ainda mais irritadiça querendo satisfações que fez levar a este ponto.
- Confiei em você, por qual razão você fez isso? - Bombardiei ela com as minhas palavras.
- Não foi eu, apenas comentei com uma colega que também já teve caso com Damon ela espalhou para a escola. - Disse-me cabisbaixa demonstrando está triste.
Depois de analisar o espaço que sobrou temia por sentir aquele sentimento de arrependimento quando estava prestes sentir, escalei aquela árvore subindo até o topo e percebi que o muro era próximo. As batidas do meu coração estavam fortes.
De longe ouvi alguém me chamando pedindo que descesse o mais rápido possível, quando botei meus pés no chão fui levada para longe do espaço que poderia me sentir livre e fui botado em observação. Isso quer dizer que alguém estaria observando todos os meus passos.
- Você está sendo tratada como uma fugitiva. - Brincou Christopher com a situação.
- Estou tentando ser educada com você então se você não quer ver eu não sendo, é melhor você ir embora. - Acabei rangendo os dentes o encarando.
- Desculpe, pensei que já estivesse de bom humor. Violet, tive uma idéia. - Passou seus dedos em seu queixo como um filósofo pensador.
- Não estou nenhum afim de ter participação em suas idéias. - Revirei os olhos.
- Farei uma tertúlia e você como minha convidada especial vai está presente. - Passou sua mão em meu cabelo sorridente.
- Já que sou a convidada especial vou dar uma missão a essa tertúlia, podemos pintar a parede dos muros.
- Sorri com malícia.
Ficamos a sós planejando como faríamos isso minha primeira oportunidade sozinha botei em prática, Christopher chamo alguns amigos dele para que participasse e assim que terminamos todos contemplou nossa obra de arte e por fim Kathryn que quase teve um taquicardia.
Fomos suspenso de qualquer atividade e nosso castigo era ajudar na cozinha, contanto que não iria sozinha estava bom porque fomos nós dois para a cozinha e passamos mais tempo juntos do que pensávamos. Um grande problema estava por vim porque uma pessoa não iria gostar nada de saber que Christopher estaria comigo esta pessoa seria Anna Paula.
- Christopher porque você está aí? Está se comportando como um garoto arruaceiro! - Exclamou Anna um pouco incomodada ao vê-lo por trás do balcão.
- Anna, me faça um favor dessa vez e diga logo o que você vai querer. - Suspirou já impaciente.
- Você poderia enternecer mais. - Retirou seus olhos saindo de sua frente.
Estava tornando uma ameaça para naquele ambiente não só para ela como para algumas pessoas, e por isso. Comecei a ter mais resiliência em alguns assuntos e por mais que tentasse fazer o máximo possível para que tudo indicasse que eu estivesse sem interesse foi impossível.
Terminamos nossa nova atividades segui diretamente para o quarto, um desafio seria feito para tirar a gordura do rosto e do cabelo que já estavam.

Puro Amor  Onde histórias criam vida. Descubra agora