♫♪Garotos II♪♫

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[...] Carlos apenas ouve.

Capítulo 12

O fim de semana transcorre bem.

*********Segunda-Feira*********

--------------Na Empresa------------

Elis em sua sala solicita que Laila chame Henrique para uma reunião. Laila liga para ele. Ao chegar à mesa de Laila que fica na antessala de Elis, Laila observa Henrique.

Laila- Henrique... Você vai morrer. (Sem acreditar no que via).

Henrique- Não é pranto Laila.

Laila- Se você diz... Mas quero dizer,  estou sentindo que vou terei que separar uns modelitos preto.

Henrique- Anda Laila... Me anuncia e deixa de graça. (Ele diz rindo).

Laila- Eu não vou anunciar nada, e é até melhor, porque você chegando de surpresa talvez ela enfarte e assim você sobreviva. E se não acontecer isso, você morre e prefiro não ficar por perto.

Henrique- Sua imaginação é incrível! Agora deixa entrar, porque se tem uma coisa que ela odeia, é esperar.

Laila- Verdade! Vai logo. Porque se não, nem as últimas palavras você vai ter direito. Boa sorte!

Henrique- Obrigado! (Ele continua rindo).

Ele bate na porta e entra.

Henrique- Bom dia Elis.

Ela que estava de costas para porta, se vira e perde o sorriso que estampava no rosto.

Elisabete- Bom dia Dr. Henrique. Você pode por gentileza me dizer o que aconteceu?

Ela diz completamente irritada ao ver Henrique com o pé imobilizado e apoiado em muletas.

Henrique- Calma, não foi nada grave, em uma no máximo duas semanas eu tiro.

Elisabete- Não me interessa se é grave ou não, o que desejo saber é como fica a viagem, porque desse jeito a empresa é obrigada a lhe afastar. Não sei como que diabos você se arrebentou e agora está de atestado.

Henrique- Já falei para você ter calma, não tive culpa. Olha me deixa explicar... No final de semana fui saltar de asa delta e no pouso pisei em falso... (Elis interrompe).

Elisabete- Então é um irresponsável mesmo. Saiu para brincar no final de semana e não pensou nas consequências. Asa delta? Nem se fosse para tirar sua avó presa em uma árvore. Você tem noção da importância dessa viagem? Um moleque inconsequente é isso que você é.

Henrique- Pronto? Acabou a sessão de ofensas? (Ela o ouve). Como eu havia dito, foi um acidente, nunca ocorreu isso comigo. E pode ter certeza, não irei faltar com o trabalho e de onde você tirou essa loucura de 'avó', 'árvore'? Se acalma que você não está falando nada, com nada.

Elisabete- Não me pede para ficar calma. Eu vou te matar Henrique (Ela diz alterada). Como você não vai faltar com o trabalho? Eu preciso de funcionário inteiro e apresentável, não um remendado, como você vai viajar? Antes tivesse morrido por lá, porque poupava o trabalho de ter que te matar aqui.

Henrique começa a ri muito do descontrole dela.

Elisabete- Você ainda acha graça?

Henrique- Você que está descontrolada e surda, já disse que vou. Agora vem cá. (Ele a pega pela mão, mas ela solta). Senta aqui. (Ele aponta para cadeira dela e ela senta).

As Canções de Nossas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora