♫♪Dona Cila♪♫

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Capítulo 43-

Elis não conseguia falar, apenas chorava abraçada a Henrique, que tentava a consolar.

Alguns minutos depois.

Elisabete- Eu preciso voltar.

Henrique- Eu vou com você.

Elisabete- Quero ir hoje mesmo, na verdade não devia ter vindo.

Henrique- Calma Elis, isso iria acontecer você aqui ou lá.

Elisabete- Henrique, é a segunda mãe que perdi. (Ela diz o olhando).

Henrique- Eu vou ficar ao seu lado.

Elisabete- Agora preciso ficar com a minha família.

Henrique- Tudo bem! (Ele diz tentando disfarçar o incomodo do que ouve). Se veste, eu te levo.

Elis se veste e arruma a mala, Henrique toma um banho rápido e põe poucas roupas na mala. Eles seguem juntos para o aeroporto, porém como estava tarde e era de emergência, tiveram dificuldade em conseguir as passagens, com muito esforço conseguem uma para Elis.

Henrique- Amanhã cedo eu chego.

Elisabete- Obrigada! (Ela diz deixando algumas lágrimas caírem).

Henrique passa as mãos sobre o rosto dela, enxugando.

Eles se despedem.

Henrique volta para casa abalado com a tristeza de Elis, e lembrando como o dia havia iniciado e como estava se encerrando. Elis passou a viagem em meio a lembranças e lágrimas.

Chegando em São Paulo de madrugada, Augusto foi busca-la no aeroporto, assim que o vê, ela o abraça.

Augusto- Vou te levar para casa, as meninas estão com a Ana.

Elisabete- Não! Eu quero ir para o hospital.

Augusto- A essa hora é impossível Elis.

Elisabete- E como estão minhas filhas? Elas já sabem?

Augusto- Sim, a Ana tentou explicar. Elas choraram um pouco e acabara dormindo. Vem! Vamos para casa.

Eles seguem para o carro.

Elisabete- Onde o Carlos está?

Augusto- Em casa, estou resolvendo as coisas para ele.

Elisabete- Ele está sozinho?

Augusto- É o que ele prefere.

Elisabete- Me leva até lá.

Augusto- Você precisa descansar, além do mais ele deve estar dormindo.

Elisabete- Nós dois sabemos que não é verdade. Me leva.

Augusto atende ao pedido de Elis. Chegando na casa de Carlos...

Elisabete- Avisa a Ana que estou bem, daqui a pouco eu vou até lá.

Augusto- Eu posso te esperar.

Elisabete- Não precisa.

Eles se despedem. Antes de entrar ela enxuga as lágrimas. Elis encontra a porta entreaberta, ao entrar vai até a sala e encontra Carlos deitado com um copo em uma das mãos, enquanto olhava para o teto.

Elis se aproxima, ao vê-la Carlos não contém as lágrimas e passa a chorar ainda mais. Elis se senta ao lado dele e o abraça, permanecendo assim por um bom tempo.

As Canções de Nossas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora