♫♪ Trem Bala ♪♫

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Meses se passam, Carlos e Elis começaram o tratamento, o que exigia deles certa disciplina alimentar e de medicamentos, assim como Carlos, Elis passou por alguns procedimentos um pouco mais invasivos, a expectativa dos dois (principalmente dela) estava muito alta e na primeira tentativa não deu certo. Um tempo depois voltaram a tentar e parecia que a vontade em ser mãe só aumentava, enquanto a frustação de Carlos de não conseguir o deprimia, o que causava algumas brigas.

Elis havia acabado de chegado um pouco mais cedo do trabalho.

Quando Carlos chegou a encontrou na banheira ouvindo música, ele a observa por alguns segundos.

Carlos- Boa noite! (Vai até ela e a beija).

Elisabete- Boa noite!

Carlos- Como foi o dia?

Ele se senta na borda da banheira e acaricia a mão dela que estava próxima.

Elisabete- Bom. E o seu?

Carlos- Pode ficar perfeito se me convidar.

Elisabete- Já tá fria, passei tempo demais.

Carlos- Posso esquentar.

Elisabete- Não Carlos, já estou saindo. (Ela diz se levantando).

Ele também se levanta e a olha, mas depois sai do banheiro. Eles permaneceram calados e distantes até a hora do jantar. Carlos ao quarto onde encontra deitada.

Carlos- Elis... Está dormindo?

Ela demora a responder e ele se aproxima.

Elisabete- Não.

Carlos- Vamos jantar.

Elisabete- Agora?

Carlos- Sim!

Ela se levanta, parecia abatida, vai até ao espelho prende o cabelo e desce com ele. Na mesa o silêncio continua e ela pouco comia.

Carlos- Não está bom? Quer jantar fora?

Elisabete- Não, só estou cansada.

Carlos- E sem fome.

Elisabete- Sim.

Carlos- E triste... (Ela o olha).

Elisabete- Não disse isso, para de se preocupar amor. (Ela toca a mão dele e tenta sorrir).

Eles terminam o jantar e Elis volta para o quarto, pega alguns documentos do trabalho, põe sobre a cama e começa a analisa-los, enquanto isso Carlos ficou na sala por um tempo, depois subiu até o quarto.

Ele a observa da porta, ela estava de costa para ele, que se aproxima e beija seu pescoço.

Carlos- Não era cansaço?

Elisabete- É! Só queria me distrair um pouco. (Ela começa a arrumar os papeis).

Carlos- Isso é distração? (Ele se senta ao lado).

Elisabete- Tô guardando...

Ela levanta e leva de volta para sua mesa.

Carlos- Não quis atrapalhar.

As Canções de Nossas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora