♫♪ Luz dos Olhos ♪♫

235 14 6
                                    

Meses depois

Elis já estava morando definitivamente junto a Carlo, e foram deixando de lado o assunto "filhos", enquanto a carreira de ambos estava cada vez melhor.

**************Escritório Medeiros****************

Elisabete- Boa tarde! O Carlos...

Secretária- Boa tarde! Está em reunião, mas acredito que já está para acabar. Aceita uma água, um café?

Augusto aparece sorrindo e logo a abraça, os dois já haviam se tornado amigos.

Elisabete- Não, obrigada! (Ela agradece a mulher, ainda abraçada a Augusto).

Augusto- Não sabia que a primeira dama viria aqui hoje. (Ele se afasta).

Elisabete- Vim de surpresa mesmo, mas seu amigo parece estar bem ocupado.

Augusto- Daqui a pouco ele encerra. Se ele ouvir sua voz, acaba na mesma hora.

Elis sorrir sem graça e tenta inverter a situação.

Elisabete- Ok! E a sua primeira dama? Vai ser a do mês passado ou já mudou?

Augusto- Contra-ataque rápido esse o seu, hein?! Felizmente teremos apenas você de primeira dama desse escritório.

Elisabete- Não se vê casado, né?

Augusto- Não!

Algumas pessoas saem da sala de Carlos atrapalhando a conversa, ele apresenta Elis e Augusto também cumprimenta as pessoas, ele se despede e a secretária acompanha as pessoas até a porta, enquanto Carlos vai sorrindo até Elis e a beija.

Augusto- Boa tarde a você também.

Elis interrompe o beijo, sorrindo.

Elisabete- Ciúmes... (Ela debocha enquanto limpava a boca marcada).

Carlos- Você está roubando espaço dele até aqui no trabalho. (Ele a ajuda a limpar e recebe um selinho).

Augusto- E eu que não acreditava nessa história de alma gêmea, mas vocês dois... O mesmo espírito de provocação.

Carlos- Ela também não acredita.

Elisabete- Iiih... Vamos almoçar? (Ela muda de assunto).

Augusto- Ela tá te levando na conversa. Até hoje espero ser padrinho do casamento, como foi prometido. (Ele queria provocar).

Carlos- Tá vendo só que a cobrança não é apenas minha, vou ficar mal falado.

Augusto- Deve ser problema seu, não sabe fazer um pedido.

Elisabete- Não é isso.

Augusto- Deixa ele se defender só, Elis.

Carlos se ajoelha, o que faz Elis colocar automaticamente as mãos sobre o rosto.

Carlos- É assim, não é?

Augusto- Agora tem de dizer coisas bonitas... Uma aliança, flores...

Elis sorria sem saber como agir e seu rosto ficava vermelho.

As Canções de Nossas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora