Capítulo 30

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Suavemente, passei meu polegar pelo bico do seio enrijecido, e ofeguei, me curvando sobre a cama. Os músculos contraídos de seus braços me faziam sentir pequena. Apertei seus lábios contra os meus e enrolei minhas pernas em volta de sua cintura. A sensação da pele dele na minha me deixou extasiada. Jamais o havia desejado tanto. Deslizei a mão sobre seu peito, descendo até sua ereção, sentindo a pele sedosa que queimava sob meu toque. O calor da mão dele provocou calafrios em minha pele nua. Sua mão desceu lentamente, e ele me tocou, cobrindo meu sexo com sua mão, enquanto me deixava ofegante.

— Você não tem noção do quanto desejei isso — encarei-o, desorientada pelas suas palavras.

Ele movimentou os dedos delicadamente, massageando meu clitóris. Meu peito palpitava, o sangue quente corria em minhas veias. Com a outra mão, ele explorava meu corpo, como se estivesse marcando seu território. Quando pensei que ele iria me penetrar, me virou de bruços, com os braços esticados. Suas mãos escorregavam delicadamente pelas minhas costas. Sua mão bateu com força na minha bunda, e quase dei um pulo com a dor. Ele me virou novamente e afastou minhas pernas para se acomodar entre elas. Uma mão estava no meu quadril enquanto a outra puxava meu cabelo para trás. Ele pressionou a ponta ardente de seu sexo em mim, quase penetrando. Fiquei sem ar quando ele, enfim, me enterrou abruptamente. Ele começou a falar palavrões enquanto se movimentava. Ele retirou quase totalmente e, logo em seguida, me penetrava bruscamente de novo, seus quadris batendo nos meus com um ritmo acelerado. Mordiscou o lóbulo da minha orelha, chupando-o. Ele avançava forte enquanto eu me movimentava junto a ele. Uma tempestade de excitação me inundou; o cheiro de sexo no ar tornava tudo mais atraente. Matthew agarrou a borda da cabeceira com uma mão. O barulho era estrondoso. Não conseguia conter o grunhido, parecia que ele gostava de ouvir, pois cada vez mais ele mordia os próprios lábios. Ele estava completando meu corpo.

****

Quando acordei novamente, não estava sozinha. Ele havia permanecido ao meu lado depois de uma... Caramba, foi real? Eu não sonhei? Até porque, se não fosse real, eu não estaria nua. Lembro das suas palavras ao dizer que "nunca havia feito isso de um jeito tão excitado".

Um sorriso apareceu em meus lábios, mas logo o desfaço. Matt estava com o cabelo desarrumado e fedendo a suor. Por um instante, fechei os olhos e me lembrei do seu olhar que queimava minha pele.

— Acho que estou pronto para um segundo round — sua voz rouca faz com que minha atenção seja toda dele. Acabo ficando corada ao vê-lo notar que estou mordendo os lábios.

— Acho que preciso ir para um hospital agora — ele ri, enquanto se ajeita para sentar ao meu lado.

— Foi incrível. Preciso disso de novo e agora — seus lábios se apertam contra meu pescoço, causando um arrepio esperado.

Depois de recusar o sexo para Matt, fui ao banheiro e tomei um banho; estava fedendo a suor. Quando voltei ao quarto, Matt estava deitado com os braços atrás da cabeça.

— E agora, pronta? — pergunta, sarcástico, e eu atiro a toalha úmida nele.

— Quem sabe ano que vem — digo, olhando para a parede.

— Você não vai aguentar, não por muito tempo — ele se levanta da cama, pelado, e pega uma calça de moletom cinza. Que bunda maravilhosa.

— Nossa, que bunda — digo, imitando a voz de um homem. Ele me olha assustado, como se eu estivesse doida. Talvez eu esteja.

— Não abuse, gata — ele responde e sai caminhando com seu moletom até o banheiro, que ficava no final do corredor. Sorte dele que não apareceu ninguém para vê-lo.

Aproveitei para arrumar a cama e, logo depois, espiei pela janela. Estávamos em uma casa de campo? Eu jurava ter visto prédios...

Depois de alguns minutos, Matt entrou no quarto, impaciente, com outra mudança de humor.

— Esta noite nós vamos sair... Eu e os outros — ele inspira devagar. — Brianna e você ficarão aqui.

Não protestei nem o desafiei; apenas concordei balançando a cabeça. Mas o que eles iriam fazer? Alguns pensamentos vieram à mente sobre o amigo de Matt que havia partido...

— Quando eu chegar, te quero pelada na cama — suas palavras me ofendem e me deixam ansiosa ao mesmo tempo.

— Vai com calma, não é assim também — tento não me irritar, embora ele provocasse esse tipo de sentimento em mim.

— Amanhã iremos pedir pizza. O que acha? — ele estava tentando me convencer com pizza?

Matt

Quando chegamos ao velho bordel, sabíamos que aquele canalha estava aqui. Não era só pelo fato de ele ter informações, mas precisávamos dele vivo para negociar. Estávamos um pouco enferrujados nisso, mas logo estaríamos de volta à forma.

Uma garota de programa com lingerie lilás entregou um copo de whisky para Greg, que não conseguiu evitar uma olhada para aquele corpo. Ficamos esperando, enquanto os outros iam buscar Alfred, o velho da negociação. Greg sorria para mim, como se eu estivesse pensando o mesmo que ele em relação à garota. Pelo contrário, não conseguia tirar os gemidos de Emmanuela da cabeça, o modo como suas bochechas ficavam coradas e como sua pele reagia ao meu toque.

— Hunter! — Bob alertou-me quando estávamos saindo. O senhor Bonzão parecia estar se divertindo; mal sabia ele o que estava por vir.

— Aonde estão as novas garotas? — ele pergunta com um sorriso.

— Lá fora, patrão. — Tomás já estava engatilhando a arma quando passamos pela porta. Então eu retirei minha Magnum e fiz o meu dever.

— Entrem agora! — grito para o velho, que se decepciona ao ver que não há nenhuma vadia aqui fora e acaba caindo numa cilada.

— Quem são vocês? — ele protesta, mas Greg dá uma coronhada, deixando-o levemente adormecido.

— Facilite as coisas para mim, que facilitaremos para você — Bob diz com sua voz rouca, mas logo o Bonzão desmaia e o levamos às pressas para casa.

Querida BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora