Capítulo 36

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No dia seguinte, precisávamos de alguns suprimentos e decidimos seguir viagem para o Leste da Inglaterra. Por sorte, Matt havia retirado uma quantia considerável de dinheiro na semana passada, o que acabou sendo muito útil. Eu e Karen descemos rapidamente do carro para o mercado, onde pegamos alimentos enlatados e muita água.

Quando passávamos pelo caixa, Karen pegou alguns pacotes de camisinhas. Olhei para ela com um sorriso malicioso.

— Por precaução — ela sorriu de volta.

— Melhor irmos — falei, e saímos apressadas.

Ao voltarmos para o carro, abrimos o porta-malas e enfiamos seis pacotes plásticos cheios de comida enlatada. Meu estômago estava reclamando, então peguei uma bolacha para comer enquanto voltávamos para a estrada. Partimos novamente em direção ao nosso destino.

— Vocês compraram cerveja? — Micael perguntou animado.

— Nada de cerveja — respondeu Karen. Concordei, mas não falei nada.

Após mais duas horas de viagem, apesar de estarmos quase chegando, eu estava exausta e desejava um banho quente. Matthew ainda usava sua calça de moletom cinza.

— Onde vamos ficar? — perguntei.

— Tem uma cabana. Na verdade, é minha — Matt respondeu. — Faz tempo que não vou lá, então é uma boa ideia. Ninguém sabe sobre isso.

— Ah, ok — respondi.

Karen começou a devorar outro pacote de bolachas e Micael pediu algumas. Enquanto meu estômago roncava, tentei guardar o que pudéssemos, não sabíamos quando isso tudo acabaria. Era como se estivéssemos sendo caçados.

— Estou precisando de um banho urgente — disse, enquanto eles riam e Matt franzia o nariz.

— Tem uma cachoeira perto. Poderíamos tomar um banho antes de chegarmos — ele falou. Eu fiquei animada. Cachoeira!

Assim, chegamos a uma linda cachoeira com águas cristalinas. Fiquei maravilhada. Apesar de estar em uma mata fechada, aquele lugar era incrível. Eles começaram a tirar a roupa, o que me deixou um pouco desconfortável.

— Você não vai entrar, Emma? — Matt perguntou.

Eu estava um pouco tímida, especialmente com Micael ali.

— Relaxa, gata. Estamos entre família — Karen sorriu e saltou exuberante para dentro da água.

— Vou caminhar um pouco — disse, enquanto seguia por uma trilha que havia visto. Era muito desconfortável para mim me despir na frente de outro homem.

O sol estava muito quente, e eu estava suada. Levantei a camisa até a metade da barriga, deixando o vento entre as folhas refrescar meu corpo. Encostei-me em uma árvore para aproveitar a brisa.

— A vista daqui é maravilhosa — aquela voz rouca me deixou extasiada.

Não consegui resistir. Ele estava irresistível. Mordi meus lábios e avancei, pulando em seu colo e prendendo minhas pernas em sua cintura para não deixá-lo sair. Ele me empurrou contra a árvore e começou a me beijar furiosamente. Meus dedos se enroscaram em seus cabelos despenteados.

Sua língua me deixava alterada; seus lábios pareciam moldados para se encaixar nos meus. Suas mãos agarraram minhas nádegas com força. Quando percebi, já estava sem camisa e ele lambia meu pescoço. Matt sabia me provocar de um jeito irresistível. Tudo o que eu queria naquele momento era que fôssemos apenas nós.

Quando caí de volta ao chão, suas mãos percorriam as laterais do meu corpo, fazendo-me sentir arrepios que só aumentavam meu desejo. Ele começou a tirar minha calça, e eu o ajudei. Minha calcinha foi arrancada de forma agressiva. Ele beijou minha pélvis, aproximando-se cada vez mais do que queria.

— Preciso... sentir seu sabor — suas palavras sensuais me fizeram gemer de antecipação.

Então ele fez. Ele me devorou de um jeito irresistível, fazendo-me revirar os olhos e gemer alto. Eu mordi os lábios para conter o grito de prazer. Seus movimentos eram perfeitos.

Sugava. Mordia. Lambia. Introduzia sua língua.

Quando comecei a gozar, agarrei seus cabelos, dilacerada pelo prazer. Matt sabia exatamente o que fazer com a língua, e eu só podia confirmar isso com os beijos que trocávamos. Ele tirou sua calça e cueca, deixando seu membro à mostra. Sua ereção estava firme e ele lubrificou com uma das mãos.

— Quero te foder, mas também fazer amor até o dia raiar — suas palavras eram excitantes. Sem piedade, ele me penetrou de forma agressiva e possessiva. Cada estocada parecia marcar seu território, deixando sua marca.

Querida BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora