Seus olhos brilharam intensamente, o azul ficando mais vívido a cada milissegundo que ele me olhava, provavelmente tentando processar o que eu havia acabado de dizer.
Ele atravessou o quarto, suas mãos subiram para minha nuca e ele rapidamente me puxou para um beijo enquanto o cheiro do seu perfume me envolvia.
Dei alguns passos para trás, encostando na parede atrás de mim enquanto ele descia os beijos para meu pescoço e agarrava a minha cintura. Minhas mãos foram para o seu cabelo e os puxei levemente. Suspirei quando ele deslizou a mão pelas minhas costas, e apertou a minha bunda, voltando os beijos para minha boca.
Desta vez, eu não iria parar.
Dei um impulso para cima e ele me ajeitou com as pernas entrelaçadas em sua cintura. Minhas costas pressionavam a parede, tendo-a como apoio enquanto ele massageava de leve meus seios.
- Vem cá... - ele disse e me levou entrelaçada a ele até a cama, onde me colocou deitada delicadamente, vindo por cima de mim em seguida.
Ele fechou os olhos, se aproximou e tocou sua boca na minha, de leve.
- Se quiser sair, a hora é agora. - ele sussurrou.
Eu não disse nada. Não queria sair, não queria fugir, não queria desistir agora.
E não ia.
- Tem certeza? - ele me olhou.
Eu apenas fechei os olhos e o puxei para mim.
Ele sorriu fraco e voltou a me beijar. E que beijo! Que urgência gostosa que a nossa química nos fazia ter.
Minhas mãos foram para a barra da sua camiseta preta e ele a tirou de imediato, chocando seu corpo quente e grande contra o meu.
Suas mãos exploraram minha barriga por baixo da camiseta e a minha vontade era só me livrar daquilo imediatamente.
Como se lesse meus pensamentos, ele perguntou:
- Posso?
- Pode.
E em um movimento rápido, ele tirou a minha blusa e a jogou do outro lado do quarto, sua língua pousando em meu seio em seguida.
Sim, ele podia. Ele podia fazer o que quisesse comigo esta noite. Gabriel tinha esse poder sobre mim, sempre teve. Por mais que eu tentasse, de alguma forma, parecer forte por fora, ele sempre me mantinha fraca por dentro, no bim sentido. Ele me deixava sem fôlego, mas eu não ligava. Era com ele que eu me sentia viva e, com ele ao meu lado, até o "para sempre" não parecia o suficiente. Nunca o suficiente.
Eu sempre precisava de mais uma dose de Gabriel, eu sempre queria mais um beijo, mais uma hora, mais um tempo, mais alguma coisa. Era como uma dependência. Ele era como uma droga de vício imediato assim que chegava na corrente sanguínea, e eu estava infestada por seu vírus, que corria por todo o meu corpo. Um vírus bom e mau, um vírus de caos e cura, de amor e ódio, de destruição e reconstrução. Um vírus que me fazia sentir viva a cada maldito minuto que estávamos juntos.
Gabriel pediu permissão antes de tirar a minha calça e a minha calcinha. E eu, que não ia ficar em desvantagem, o despi devagar, apreciando cada traço do seu corpo.
Ele me encheu de beijos. No rosto, nos braços, na barriga, nas coxas, nas pernas, nas costas, nas mãos e nos pés. A cada toque dos seus lábios, todas as minhas feridas internas se curavam. Por onde ele passava, ele deixava um rastro de pura luz em minha pele, remendando algo que não foi ele que quebrou.
Ele passou a boca por meus seios, por minha barriga, passou por minhas pernas até chegar lá. E ali, passeou por mim com a sua língua, me fazendo arquear as costas e segurar os seus cabelos com força.
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Os Opostos se Atraem? - Livro 1
أدب المراهقينO que faria se você conhecesse um garoto de aparência estonteante, discreto, que se refugia na música, porém, que é completamente o seu oposto, meio mal educado, egoísta e só se importa consigo mesmo? O que faria se você se aproximasse demais desse...