Os Opostos se Atraem? - Livro 1

Capítulo 66 - Mom

~Gabriel~

Mas que merda eu havia feito com minha vida? Ao ver Melissa indo embora, tive a sensação de que nunca mais a veria. Eu sabia que não era verdade, no entanto, ainda me assustava. Ela havia prometido, não havia?

Por um momento, só por aquele momento, queria poder desfazer o que fiz ontem. Não por pena do cara, nem pela minha vida, mas sim por Melissa. Ela não merece ter que vir aqui me ver, não merece estar nesse lugar.

Não quero nem saber o que a mãe dela vai pensar...

E foi nisso que pensei até que o sono chegou e eu tive que dormir naquela superfície dura que eles chamam de cama.

~Melissa~

Me joguei na cama no momento em que pisei no meu quarto. Eu não havia feito muita coisa hoje, e a delegacia nem era tão longe assim, mas eu estava exausta! E isso nunca havia acontecido.

O pequeno relógio na minha escrivaninha marcavam 17:00hrs. José havia dito que eu não teria tanto tempo lá dentro, e eu sei que não fiquei. Mas aqueles poucos minutos pareceram anos.

Era sempre assim, com Gabriel eu perdia a noção do tempo. Durante as brigas, um minuto parecia uma hora, mas durante as risadas, uma hora virava poucos segundos.

Abracei seu moletom, que ainda estava em casa, e fechei os olhos. Se eu me concentrasse, ainda sentiria seu perfume. Bem fraco. Mas ainda estava ali.

  - Por que você foi fazer aquilo, Gabriel? - me virei na  cama, deixando o moletom em cima de mim enquanto olhava para o teto. - Por que matar alguém?

Ele sempre teve essa mania de fazer tudo o que lhe vinha à cabeça. E agora a consequência havia chegado.

Fechei os olhos novamente e deixei o pensamento vagar. Quando estava no estágio  em que não sabia se estava acordada ou dormindo, e quase pegando no sono, ouço a porta da sala se abrir num estrondo.

  - MELISSA!

Mãe.

Ferrou.

Me levantei num pulo e fui até lá. Ela já havia colocado as coisas no sofá e só possuía uma coisa nas mãos.

Um jornal.

  - Que merda é essa?! - ela perguntou gritando. Quando estava irritada, seu linguajar não era dos melhores.

  Engoli em seco.

  - Você leu o jornal hoje??!!! - perguntou

  - Li.

  - COMO VOCÊ PÔDE SE ENVOLVER COM UM MARGINAL? ELE MATOU UMA PESSOA!

  - Foi sem querer, mãe!

  - COMO VOCÊ SABE?

  - Porque conheço ele.

Conhecia, fiz questão de lembrar.

  - Não, você não o conhece. Se conhecesse, saberia que ele era capaz desse tipo de coisa e nunca se envolveria com ele!

  - Já falei que foi sem querer! Foi em uma briga!

  - Não defenda ele! - chegou mais perto e eu dei um passo para trás. - Se o juiz der o veredicto e for considerado homicídio doloso, eu te proíbo de ver ele onde quer que ele esteja! Me ouviu?!

  - Tá, mãe! - gritei - Que inferno!

Ela foi para o banheiro, provavelmente tomar banho. Mas não deu cinco minutos e já ouvi ela gritar.

  - O QUE É ISSO AQUI?!

Rolei os olhos e fui até lá. Antes que eu pudesse abrir a porta, ela a abre furiosa e me mostra o que tem nas mãos.

Era meu teste de gravidez.

  - Você está grávida, Melissa?!!!

Senti todo o sangue sumir do meu rosto. Engoli em seco e cerrei as mãos.

  - Eu não... sei. - falei simplesmente.

Fechei os olhos por reflexo por causa do tapa que foi desferido em meu rosto.

=======================

ai ai ai ai ai

Oieeee

então, eu sei que não costumo postar essa fic de manhã, só que são 10 horas, e 12:00 eu preciso ir fazer o ENEM (hoje e amanhã) então não sei se daria para postar a tarde

Beijinhooooooooos