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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

O hall do restaurante é preenchido com uma luz baixa amarelada que evidencia as paredes escuras e os detalhes em dourados do resto do espaço, há várias pessoas entrando mas quase todas se direcionam as escadas e outras no balcão.

Claro que me esforço para não parecer tão admirada assim com o esplendor da decoração, o que fica relativamente difícil. 

Caminhámos todos em direção ao elevador de portas douradas que se abre ao nos aproximarmos dele.

O pequeno espaço é gélido e atrás de nós há um enorme espelho, até o ambiente cheira a lavanda.

 — Eu pedi como aperitivo o damasco com cream cheese e gorgonzola, o senhor deseja fazer alguma alteração ou acrescentar alguma coisa? — diz a mulher enquanto faz anotações no seu tablet, mais atenta no objeto do que no Harry.

— Pode acrescentar um Laroche Chardonnay e retirar qualquer outro vinho que tenha colocado, escolheremos o prato principal na mesa — ele informa e imediatamente as portas se abrem, revelando assim um corredor de paredes pretas com luzes baixas também.

A carpete escura combina com os quadros da revolução francesa que enfeitam as paredes.

Há uma melodia bem baixa que deixa o ambiente ainda mais acolhedor, pelo menos tanto quanto poderia estar, já que estar com a mão de meu chefe repousada em minha lombar e ambos caminhando em passos lentos, não poderia ser mais do que... desconfortável.

Na verdade, estou mentindo para mim mesma, as grandes mãos me fazem sentir um arrepio delicioso e para piorar a minha situação, perto dele dessa forma eu posso sentir a intensidade de seu perfume amadeirado.

Mas eu jamais admitiria isso em voz alta.

Cruzamos o corredor dando assim acesso a um enorme espaço repleto que mesas, o ambiente consegue ser é ainda mais requintado e belíssimo. 

Isso é possível? — rio internamente.

A mulher nos direciona para uma mesa mais reservada que fica defronte a enorme parede de vidro oval, permitindo assim a vista para o exterior, e então vai-se embora.

Há também um enorme lustre candelabro quadrado pendente no teto, que eu não sei se conseguiria almoçar debaixo dele.

Harry puxa a cadeira para que eu pudesse me sentar.

— Almoçaremos com algum potencial cliente ou sócio? — perguntei já pousando a minha bolsa na outra cadeira.

— Há algum problema em almoçar unicamente comigo, Srta. Portman? — indagou enquanto abre seu cardápio, sem olhar para mim.

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