54

3.8K 271 11
                                    

HARRY RADCLIFFE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

HARRY RADCLIFFE

A luz da manhã invadia a penthouse que eu havia alugado, refletindo na neve que cobria a cidade. A paisagem era de uma beleza fria e imaculada, como se o tempo houvesse parado sob aquele manto branco. Estava de pé, ainda com a toalha enrolada na cintura e o cabelo úmido do banho, observando a cidade através das enormes janelas. A vista era deslumbrante, mas minha mente estava em outro lugar, planejando os próximos passos do dia.

Senti uma satisfação silenciosa ao lembrar que Ruby havia aceitado meu convite para almoçar. Depois do jantar na casa dela ontem, soube que precisava fazer algo especial. Não era apenas para impressioná-la, mas também para criar um momento que fosse inesquecível, algo que a tirasse de sua zona de conforto e também que a deixasse um pouco mais deslumbrada.

O restaurante que escolhi era o "Le Cirque des Rêves," um lugar que eu descobri pouco tempo depois de chegar à Itália. Era um restaurante exclusivo, conhecido por sua atmosfera exótica e quase surreal. Ao entrar, o cliente era transportado para um mundo de fantasia, com cortinas de veludo vermelho, iluminação suave e móveis antigos de madeira escura. O teto era coberto por um enorme lustre de cristal, e as paredes eram decoradas com tapeçarias detalhadas que contavam histórias de mitos e lendas antigas. Era como um circo.

O menu também era uma obra de arte, com pratos que combinavam a culinária clássica italiana com toques modernos e inesperados. Havia pratos com nomes enigmáticos, como "A Floresta Encantada" e "O Mistério do Mar," cada um servido com uma apresentação teatral que fascinava tanto quanto o próprio sabor. O lugar era um espetáculo, uma experiência para os sentidos, e eu sabia que Ruby ficaria encantada. Ou, ao menos, provocada, o que já era um bom começo.

Enquanto pensava nisso, a vibração familiar do meu celular interrompeu meus pensamentos. Olhei para a tela e vi o nome de Steffan.

Nem fazia um dia inteiro e querem perturbar a minha paz.

— Steffan — atendi em um tom direto.

Harry — Steffan respondeu, sua voz carregada de uma melancolia que raramente ouvia nele. — Precisamos conversar.

Fiquei em silêncio por um momento, esperando que ele continuasse. Algo no tom dele me deixou alerta, uma sensação incômoda que eu não gostava de sentir.

— Diga logo, Steffan. O que aconteceu?

Ele hesitou, e eu percebi que não queria falar. Mas sabia que precisaria pressioná-lo.

— Steffan, não tenho tempo para jogos. Fale.

Herodes conseguiu uma informação nova sobre o túmulo da Anne. — Finalmente disse, a voz pesada. — Eles encontraram algo escondido na terra, perto do túmulo.

Minha respiração parou por um instante, mas mantive o tom frio e controlado.

— O que eles encontraram?

ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora