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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

— Oi, Edward! Como vai, irmão desaparecido e que não dá atenção para sua única irmã? — Falei rapidamente mal a chamada foi atendida.

— Oi, Ruby, minha querida e adorável irmã! Estou muito bem, e você?

— Sempre ótima quando estou falando contigo. — Tentei soar sarcástica e tenho certeza absoluta de que um sorriso traiçoeiro deveria estar enfeitando os lábios dele. — Mas, escuta, ainda não mudou de ideia sobre a Itália, não é? É que sinceramente não acredito que você, tão contrário a ideia de passar mais tempo em Nova Iorque queira justamente fazer isso.

— Ruby, já falamos sobre isso. Infelizmente, não posso ir. Tenho planos para o Natal, tal como eu havia dito, a mammina já até aceitou esse facto.

— Ah, eu sei, eu sei, mas eu não sou a mamãe, até porque você vê eles a cada seis meses e eu uma vez por ano, não tem nem como comparar. Mas eu continuo pensando que seria incrível se você fosse comigo, faz um ano que não passamos o Natal todos juntos.

— Amor, você sabe que eu adoraria, mas já expliquei, vou passar o Natal com alguém. — Então com isso eu me toquei da razão dele estar tão desaparecido e misterioso; a última vez que falamos, Edward havia de facto tocado no assunto, mas eu estava tão focada "em outra coisa" que o assunto já havia evaporado de minha cabeça.

— "Alguém" de novo. Edward, me conta quem é. Vai ser só entre nós, somos irmãos.

— É só uma amiga, Ruby. Nada demais. — Ele tentou desconversar, mas eu insisti.

— Vamos lá, desembucha. Quero detalhes e minuciosos, por favor, tenho certeza de que essa "amiga" deve ser bem mais que uma "amiga" para você estar fazendo tanto mistério.

— Sabe, amor, eu acho que não estou pronto para falar sobre isso. — O meu irmão mais velho suspirou dramaticamente, tentando mudar de assunto mais uma vez.

— Oh, não me venha com essa, Edward Portman. Eu te conheço melhor do que ninguém. Está escondendo alguma coisa, e se está escondendo, tenho certeza de que eu não vou gostar nenhum pouco. — Acusei, tentando dessa forma arrancar alguma informação, mas Edward demorou tanto para responder que alguns segundos pensei que a ligação tivesse caído. 

— Ok, você venceu. Mas não estou preparado para abrir o jogo ainda, mas prometo que assim que chegares da Itália, contarei tudinho, detalhe por detalhe. — Ele riu. — Nossa, como você é chata!

— Tive a quem sair, não te preocupes. — Me permiti rir também. — Se está passando o Natal, quer dizer já está comprando presentes para ela antes mesmo de assumir ela? Que audácia, Edward! Escondendo a madame, comprando talvez um anel de diamante para ela...

— Nada disso, prometo. Nenhum presente dessa magnitude. — Senti o vacilo em sua voz, preferi nem aprofundar no assunto se eu pudesse ter o que eu queria de prenda de Natal.

ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora