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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

A noite de sábado correu simplesmente de forma esplêndida, e eu não pude estar mais do que satisfeita.

Edward, um galã como sempre foi, trouxe três singelos buquês de flores para cada uma das mulheres que estavam na casa, e mesmo Sophia não sendo grande fã desse tipo de presente, recebeu de bom grado, e além das flores, fui também presenteada com um maravilhoso perfume.

Nada menos do que eu merecia depois de ficar seis meses sem ver o bendito homem.

O momento do jantar foi impecável, o prato servido por Milena estava maravilhoso, como sempre, e a sobremesa trazida pelo amigo de Edward estava na mesma proporção do agradável.

Já no final da noite, por volta das duas horas da manhã, eu e Edward, mesmo quase ressecados, fizemos uma ligação por vídeo para torturamos um pouco os nossos pais - já que há uma diferença de seis horas - para concluir então a nossa noite com chave de ouro.

E embora domingo eu não tivesse acordada arrependida, mesmo a enxaqueca e o mal estar me fazendo companhia como se fossem velhos amigos, o meu surto começou por volta do meio dia, quando eu finalmente me rendi e liguei o bendito do computador para verificar os trabalhos que teria ao longo da semana e a agenda do Harry.

O primeiro e-mail do correio eletrónico era uma mensagem bem explícita dizendo que na segunda-feira viajaremos para San Diego, já que nos foi solicitado cerca de quarenta modelos para o desfile que seria preparado na mesma semana, e Harry, inclusive, foi convidado para apreciar o evento na primeira fila e por algum bendito motivo ele aceitou.

Portanto, tão como informado no e-mail, eu teria que estar em sua casa pela manhã para atualizar toda sua agenda e partir então para Califórnia.

Lembro perfeitamente que quase quis mandar uma mensagem extremamente ofensiva para o meu chefe, mas pelo menos não o poupei em proclamar várias injúrias ao seu respeito, no meu quarto.

Eu nem sei o que seria de mim se eu tivesse ligado apenas o computador na segunda-feira de manhã, já sentada na minha mesa de escritório com um café escaldante nas mãos.

Agora são quase seis da manhã e eu estou dentro do táxi que me leva ao penthouse onde vive meu querido chefe.

Sua casa fica ao lado de Upper East Side, o que não fica muito longe da minha casa, mas graças ao trânsito maravilhoso de Nova Iorque, demorou aproximadamente cerca de 35 minutos.

Pouco depois já me entro diante do seu belíssimo prédio, preciso levantar quase por completo a cabeça para avistar a sua penthouse com a fachada toda vidrada.

— Lá vamos nós, Ruby — respiro fundo.

Pago o taxista depois dele tirar a minha mala do porta-bagagem, e sou quase imediatamente ajudada pelo porteiro a entrar com ela.

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