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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

Eu estava profundamente adormecida quando senti uma mão suave balançando meu ombro. Soltei um grunhido baixo, tentando me agarrar ao sono que me envolvia como um cobertor quente. Mas a voz entusiasmada da minha mãe, Giullia, não me deixou escapar tão facilmente.

— Ruby, querida, acorda! — Disse ela, com um tom que misturava animação e urgência. — Você não vai acreditar! Eu convidei o Sr. Radcliffe, seu chefe, para o almoço de despedida e ele aceitou!

Pisquei os olhos, tentando focar na figura dela à minha frente. A luz da manhã entrava pelas frestas das cortinas, e eu me virei, cobrindo o rosto com o travesseiro em uma tentativa desesperada de prolongar meu sono. Mas a menção de Harry, e o fato de que minha mãe estava claramente tramando alguma coisa, me fez despertar um pouco mais rápido.

— Você fez o quê? — Murmurei, ainda meio grogue, mas sentando na cama. — Mãe, você não pode simplesmente convidar o Harry para o almoço assim do nada! — Ela sorriu como se fosse a coisa mais natural do mundo, ignorando completamente o meu tom irritado.

 — Claro que posso! É um almoço de despedida, Ruby! E o Sr. Radcliffe é seu chefe, seria rude não convidá-lo. — Eu passei a mão pelo rosto, tentando reunir paciência. 

— Mãe, você sabe que não é só isso. Você está claramente tentando bancar a casamenteira de novo.

Ela balançou a cabeça, mas o sorriso nunca deixou seu rosto. 

— Oh, querida, não seja boba. É só um almoço amigável. — Revirei os olhos e suspirei, já sentindo uma pontada de frustração crescer ainda mais. 

— Mãe, você não pode continuar fazendo isso! Não com o Harry, não com ninguém. Eu não quero que ele pense que sou desesperada por causa das suas tentativas de empurrar todo homem solteiro para mim. Isso faz parecer que estou desesperada!

Giullia fez um gesto com a mão, como se estivesse afastando minhas preocupações com um simples movimento. 

— Oh, Ruby, você está exagerando. Não há nada de errado em querer que minha filha tenha boas companhias. E, além disso, o Sr. Radcliffe é um homem muito educado e charmoso.

Eu a encarei, a exasperação clara no meu rosto. 

— Não importa o quão educado ou charmoso ele seja. A questão é que você precisa parar com isso, mãe. É embaraçoso.

Giullia suspirou, finalmente parecendo um pouco resignada. 

— Tudo bem, tudo bem. Eu prometo que vou parar. — Ela disse, levantando as mãos em um gesto de rendição. — Mas agora, preciso que você desça e me ajude com os preparativos. Convidamos muitos vizinhos, e preciso de ajuda para organizar tudo.

Levantei-me, ainda um pouco contrariada, mas sabia que não adiantava discutir muito mais. Giullia era assim, uma força da natureza que fazia as coisas do jeito dela, e muitas vezes era difícil contê-la. 

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