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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

Minha mãe repetiu a pergunta, com um olhar interrogativo que conhecia muito bem.

— Quem é esse homem, Ruby Portman? — Engoli em seco, sentindo o peso do momento.

Sabia o quanto minha mãe podia ser casamenteira, e a última coisa que queria era dar margem para ela fazer algum comentário sugerindo algo entre mim e Harry. Embora, de fato, eu já conhecesse a cama dele, mas essa informação não era algo que minha família precisava saber.

Olhei para Harry, procurando alguma ajuda ou sinal do que ele pretendia. Ele estava ao meu lado, com aquele olhar prepotente e um leve sorriso nos lábios, claramente se divertindo com a situação. Ele esperava minha resposta, quase como se estivesse desafiando-me a lidar com aquilo. Senti uma onda de irritação, sabendo que ele estava jogando baixo.

Crispei os olhos para ele e então me virei novamente para minha família.

— Ele é meu chefe — anunciei, tentando manter a voz firme e casual.

Meu pai, Anthony, levantou uma sobrancelha, surpreso.

— Seu chefe? Pensei que você estivesse de férias, Ruby. Isso significa que você já vai embora, princesa?

Eu me embolei nas palavras por um momento, tentando encontrar uma explicação razoável.

— Não, claro que não, papà. E sim, estou, de férias — confirmei, sentindo o calor subir ao meu rosto. — Mas... Harry está passando as férias na Itália e... passou aqui para cumprimentar. Mas ele já estava indo embora, agora mesmo, não é? — Esperava que isso fosse o suficiente para encerrar o assunto, Harry, porém, tomou a frente com um sorriso despreocupado.

— Na verdade, acabei de chegar — ele corrigiu, seu tom inconfundivelmente seguro. — Estava perguntando se a Srta. Portman se importaria de jantar comigo esta noite. Minha família toda ficou nos Estados Unidos e estou sozinho na Itália, me sentindo um pouco solitário.

Olhei feio para ele, frustrada. Era óbvio que ele estava manipulando a situação, sabendo que minha mãe ficaria compadecida com a história dele. Giullia, como esperado, imediatamente se comoveu.

— Oh, pobre rapaz! — Exclamou, colocando a mão sobre o coração. — Mas é claro que você não vai jantar sozinho! Entre, entre e jante conosco. — Harry sorriu de forma triunfal para mim, como se tivesse acabado de vencer um jogo.

Eu podia sentir o sangue fervendo em minhas veias. Ele estava claramente desfrutando do meu desconforto, e eu estava presa naquela situação sem saída.

Respirei fundo, tentando manter a calma.

— Mãe, realmente, Harry não precisa...

— Não seja boba, Ruby! — Giullia me interrompeu, já se voltando para abrir espaço para Harry entrar. — Temos comida suficiente para todos. Anthony, vá pegar outra taça de vinho para o nosso convidado.

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