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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

Quando finalmente tenho forças para abrir os olhos, a luz do sol está caindo pelas janelas em suaves e dourados wisps. As minhas roupas estão cuidadosamente dobradas sobre uma cadeira, cobertores pesados enrolados em torno do meu corpo, mantendo o ar frio longe da minha pele nua. Cada músculo do meu corpo está dolorido, cada extremidade nervosa falhando com as consequências de... tudo.

Eu não precisava olhar para saber que ele se foi. Eu me vira de qualquer jeito, só para ver o branco, até mesmo a parede olhar de volta para mim. Como se fosse acusação.

Com um gemido longo e rouco, volto a rolar e puxar o cobertor sobre a cabeça.

Aí foda-se. Eu estou com problemas.

O meu coração começou a acelerar quando a realidade da situação me atingiu como um soco no estômago

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O meu coração começou a acelerar quando a realidade da situação me atingiu como um soco no estômago. O cheiro do perfume dele ainda pairava no ar, e os lençóis amarrotados ao meu redor eram um lembrete doloroso da noite anterior.

É nesses momentos que ela sente falta da sua casa, não o apartamento em que vive com a sua melhor amiga a pelo menos quatro anos, não, a sua casa na Itália, junto aos seus pais e o seu irmão, momentos em que ela era mais nova e não uma adulta que precisava ser responsável a todo o momento.

De repente, a porta se abriu e Harry entrou no quarto. Os seus olhos em cobre derretido analisaram-me profundamente enquanto ele fechava a porta de madeira escura. Engoli em seco, sentindo uma pontada de nervosismo, mas mantive-me quieta sob o seu olhar atento.

— Bom dia, Srta. Portman — a voz rouca soou por todo o cômodo e me obriguei a fechar os olhos. — Como se sente? — ele perguntou casualmente, como se isso fosse uma conversa normal de café da manhã.

O que aconteceria se alguém na empresa descobrisse o que aconteceu entre nós? E se pensassem que eu estava dormindo com ele para manter o meu emprego? Esses pensamentos martelavam na minha cabeça, embora tudo isso fosse apenas uma terrível conjetura.

— Isso não pode voltar a acontecer! — Respondi determinada. — Nunca mais.

Levantei-me rapidamente, enrolando o lençol em torno do meu corpo e deixando o quarto de Harry. Cruzei o corredor até o quarto que me foi destinado para trocar de roupa.

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