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RUBY PORTMAN

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RUBY PORTMAN

Acordei lentamente, sentindo o calor do corpo de Harry ao meu lado. A princípio, o peso familiar do seu braço ao redor da minha cintura foi o que me trouxe de volta à realidade. Ainda meio adormecida, fechei os olhos novamente, permitindo-me afundar mais fundo no conforto de estar ali, aninhada contra ele. O ar no quarto estava morno, mas a sensação da pele dele contra a minha era o verdadeiro motivo pelo qual eu não queria me mexer.

Abri os olhos, focando no peito dele, parcialmente coberto pelo lençol que se movia suavemente ao ritmo da sua respiração. A luz da manhã entrava pelas janelas, dourando a sua pele e acentuando as linhas do seu corpo. Mesmo dormindo, Harry mantinha aquela presença intensa e dominadora que parecia fazer parte dele em todos os momentos.

Tentei me mexer para não ficar totalmente presa em baixo do seu braço, mas ao mínimo movimento, ele apertou o abraço, murmurando algo inaudível. Revirei os olhos, tentando não sorrir. Claro que ele não me deixaria sair tão facilmente.

— Harry — murmurei, tentando ver se ele estava acordado ou apenas fingindo. — Preciso me mexer. — Ele soltou um som baixo, algo entre um grunhido.

— E quem disse que você pode se mover? — Revirei os olhos novamente, agora com mais intenção mediante a sua resposta.

— Você não pode manter-me prisioneira aqui. Mesmo sendo você.

Finalmente, ele abriu os olhos, aquele cobre intenso que sempre me deixava momentaneamente sem fôlego. O sorriso malicioso que se formou nos seus lábios foi o suficiente para me deixar em alerta. Ele estava claramente se divertindo com a situação. E eu gostava de ver-lhe assim, bem-humorado e cheio de sorrisinhos de provocação.

— Quem disse que não posso? — Ele levantou uma sobrancelha. — Parece que você está exatamente onde deveria estar.

— Sério? — Eu encarei-o, não deixando transparecer o quanto aquele olhar me afetava. — E por que, exatamente, eu deveria ficar aqui, presa sob o seu braço pesado? — Ele inclinou-se ligeiramente, trazendo os nossos rostos mais próximos.

— Porque — começou ele, a voz baixa e rouca. — Se você sair daqui, vai perder o melhor começo de dia que poderia ter.

— Você está presumindo que só porque estamos nessa cama, a manhã será a melhor, hum? —Uma risada suave escapando dos meus lábios.

— Presumindo? Eu não presumo, Ruby. Eu afirmo. — Ele respondeu com outro sorriso que me fez sentir um calor súbito.

— Você é insuportável, e ainda bem que posso fala isso sem ser despedida. Sempre tão certo de si.

— E com razão — ele respondeu enquanto baixava o rosto até a clavícula e subia beijos até o meu pescoço. — Se você me desse uma chance, poderia provar que estou certo.

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