Venho-lhes contar a história da doce e solitária Angeline Clark, que vê sua vida mudar totalmente quando sua mãe Nicolle a obriga a morar com seu até então desconhecido pai biológico, o Governador de Nova Iorque Jonathan Zhimerman. Mesmo contra sua...
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"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado".
Roberto Shinyashiki
Angel
— O que aconteceu? Por que estou no hospital? – pergunto baixinho. Minha visão está turva e sentia uma dor de cabeça tão forte que parecia que alguém estava comprimindo meu cérebro com punhos de ferro.
— Não se faça de idiota garota, sabe muito bem o que aconteceu. Você desmaiou no banheiro do ginásio e a encontraram desacordada, por isso te trouxeram para cá. Angeline Marie Clark você está encrencada. Desde quando você usa drogas? Nunca em toda minha vida pensei que seria capaz de usar essas merdas. Ai que vergonha meu Deus. Que raiva e decepção – Nick esbraveja com dentes cerrados e me fuzilando com os olhos.
Alguém pode me ajudar aqui, por favor? Porque eu perdi muita coisa e não estou entendo nada! Minha cabeça começa a rodar, mais me mantenho firme para começar a entender qualquer coisa.
— Está bem. Espera um pouquinho até minha mente pegar no tranco – peço me sentando na cama — Eu acho que fiquei surda e não ouvi direto. Não estou entendo nada. Vamos recapitular tudo dito aqui Nick. Que história é essa que uso drogas? Eu nunca usei drogas! Quem te disse isso está mentindo – afirmo na defensiva.
— Fizeram exames em você Angeline, e encontraram em seu organismo uma substância chamada EPO, o que ocasionou aumento de sua pressão arterial e você desmaiou. Você é minha decepção garota. Tudo que faço na vida é para te tornar uma mulher de bem e é assim que você me retribui? Nunca pensei que fosse capaz disso. Para mim você nem sabia o que era drogas.
— Que eu sou uma decepção para você eu sempre soube Nick – disse engolindo em seco o choro que estava para sair. Sempre soube que Nick me odiava, mais escutar que sou uma decepção em sua vida da própria boca dela doeu — E agora para mim está mais que provado que você não me conhece em nada mesmo. Você pensou certo, eu não conheço drogas. Nunca cheguei perto de substâncias desse tipo na vida. Se encontraram isso no meu corpo alguma coisa aconteceu para...... – paro de falar e meu queixo e olhos se escancaram espantada quando lembro-me de Dakota e da água que havia me oferecido no ginásio. Uma raiva que nunca senti na vida domina meu corpo ao imaginar o que possa ter acontecido — COBRA PEÇONHENTA –grito a plenos pulmões e começo a tremer descontroladamente — Só pode ter sido aquela invejosa que colocou essa coisa na água que me ofereceu para tomar, porque foi depois disso que não lembro de mais nada.
— O que quer dizer com isso? Que uma colega invejosa te sabotou e drogou? - Nick pergunta incrédula com uma sobrancelha arqueada.
— É a única explicação para o que ouve – respondo.
— Pois é bom você provar isso para a diretora e para seu treinador, porque também foi encontrado a mesma substância na sua bolsa e você foi expulsa do colégio por isso – avisa.
