Venho-lhes contar a história da doce e solitária Angeline Clark, que vê sua vida mudar totalmente quando sua mãe Nicolle a obriga a morar com seu até então desconhecido pai biológico, o Governador de Nova Iorque Jonathan Zhimerman. Mesmo contra sua...
Boa tarde amadas. Desculpe a demora e por não postarfinde passado. Mas deu bugue na minha internet e só hoje tive tempo de mandar arrumar. Estava vivendo de dados móveis. Como muitas sabem, eu tenho dois empregos né? Então..... Não vivo da escrita, infelizmente. Fico triste por entrar aqui depois de 15 dias e encontrar tantas mensagens desmotivadoras. Enfim, vou no meu rítmo, mudar o que eu quero na história e pronto. Obrigada tmb para as que gostam e mandam msg de incentivo. Chega de mimimi e vamos ler. Se tudo der certo e eu conseguir arrumar o próximo cap hoje, posto até amanhã. Um grande beijo para todas e fui.
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"Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar, pois o próximo instante é o desconhecido."
Clarisse Lispector
Angel
Estava inerte no banco traseiro do carro, ainda trêmula e sem conseguir tirar os olhos daqueles papéis em minhas mãos. Quer dizer, na verdade, acho que estou em choque por tudo que acaba de acontecer comigo em menos de 02 horas. Meu cérebro parecia ter dado curto circuito e até minha mente estava calada demais.
Por isso, quando meu celular tocou me tirando daquele estado de letargia, cheguei a dar um pulo de susto. Assim que vejo que era Thati me ligando, senti-me mau por deixar minhas amigas para trás.
Meu Deus, Thati e July devem estar preocupadíssimas comigo. Fui embora de repente, logo depois de inventar uma desculpa horrível para poder ir com o príncipe. Disse que estava passando mal e um empregado da mansão veio me buscar.
— Oi Thati – atendo no terceiro toque.
— Graças a Deus Angel. July e eu estávamos mortas de preocupação com você menina. Já ligamos várias vezes e você não atende esse celular. Como você está? Chegou em casa bem? – ela desanda a perguntar.
— Sinto muito Thati. Estou melhor sim. É que senti uma dor de cabeça terrível e um pouco de náuseas quando cheguei no banheiro, por isso achei melhor vir embora. Não queria estragar a diversão de vocês. Desculpe não atender antes, mas, é que você sabe. Ainda não sei mexer direito nesse celular – respondo, inventando outra desculpa qualquer.
Estou começando a mentir demais para minhas amigas, e não estava gostando disso.
— Você quer o que? Esqueceu que assinou um documento proibindo que contássemos a verdade para alguém? Não podemos falar o que aconteceu para elas idiota – MMA aparece me lembrando do documento que assinei dizendo que não podia contar nada do que vi e ouvi para ninguém.
Acho que até minha mente estava sem saber o que fazer.
— Foi por causa daquele inconveniente do Cory, que não parava de te encher a cabeça, que passou mal não é? Menino chato! Ele ficou lá depois que foi embora te ligando e perguntando onde você morava. Gritou para todo mundo que está apaixonado por você, pode? – comenta soltando uma gargalhada — Mas escuta aqui Angel. Cory não é flor que se cheire viu? Não caia na lábia daquele garoto amiga, por favor.
