Angel

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  Boa tarde galera. Desculpe a demora nas postagens, mas estou sem net em casa não sei até quando, infelizmente. Estou postando agora usando a net do trabalho, isso sem poder kkkkk. Bom, espero que entendam e curtam o capítulo. No fim de semana vou pra mamis e tento postar outro capítulo. Obrigada a cada uma que lê a história e não desisti mesmo com as dificuldades que eu estou tendo para continuar escrevendo e postando. Um xero e me perdoem.  

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"Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até ao fim"

Marcel Proust

Angel

Havia acordado tão feliz naquela manhã. Tive ingênuas esperanças de enfim passar um fim de semana legal com o meu príncipe depois dele ter ficado comigo noite passada, pois de certa forma ele cuidou de mim e se preocupou comigo.

Entretanto, minhas esperanças foram para o ralo ao ser surpreendida daquela forma inesperada de um possível termino de namoro. Por que meu Deus? O que eu tinha feito para merecer ser tão desprezada na vida? Ah, já sei! Eu simplesmente nasci.

— Levanta já daí! Me nego a ficar aqui dentro dessa cabeça desmiolada sem poder fazer nada. Vamos embora dessa merda Angel. EU NÃO VOU DAR MEU TRASEIRO PARA NINGUÉM FODER NÃO – MMA ordenava desesperada, todavia, mando-a sumir dali em pensamento.

— Cai fora. Estou resolvendo o meu futuro com o príncipe/Dono.

QUE FUTURO SUA LOUCA? SÓ SE FOR UM FUTURO DEBAIXO DE SETE PALMOS CRIATURA. ELE NOS HUMILHOU, QUASE NOS MATOU NOVAMENTE ONTEM E NOS DISPENSOU COMO SE FOSSEMOS UMA CADELA SARNETA. E QUER SABER? FOI MELHOR ASSIM. ELE TEM TODA RAZÃO. FORA QUE É IGUALZINHO AOS OUTROS, QUE NÃO SE IMPORTAM E NÃO ESTÃO NEM AÍ PARA NÓS - MMA refuta a altura, tentando me fazer mudar de ideia, entretanto, fecho minha audição para ela.

— Angeline...

— Por favor. Me dê somente mais uma chance. Farei tudo para agrada-lo, eu juro. Mas por favor, não me mande embora. O meu Dono pode me moldar como desejar. Eu imploro – interrompo-o e suplico, me colocando em total submissão, e aproveito a indecisão que vejo em seus olhos para fazê-lo mudar de ideia.

— Chega! Levante-se já daí Angeline – ordena visivelmente nervoso, enquanto se afastava de mim. Não obedeci e permaneci ajoelhada no chão, vendo-o caminhar em direção a porta — Preciso pensar com calma e ver se isso pode dar certo. Faça o que mandei. Vá para casa e me deixe sozinho. Quando decidir algo eu entro em contato com você – informa, saindo do escritório e me deixando sozinha.

Me levanto do chão em um pranto doloroso e me sentido derrotada. Vou até o quarto para pegar minhas coisas e fazer o que pediu. Afinal, não adiantaria ficar ali, pois não iria incomoda-lo mais. Vai que ele ficasse mais irritado com minha insistência e decidi me abandonar de vez, sem uma chance de me redimir. Antes de ir, me jogo na cama e com o rosto afundado no travesseiro me acabo em lágrimas, na tentativa sem sucesso de tirar aquela dor do desprezo de dentro do peito.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora