Max

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"Antes de sair em busca de vingança, cave duas covas."

Carfúcio

Maximus



— Não. Por favor, dói muito. Por favor, não faça isso. ESTÁ DOENDO. PARAA – grito desesperadamente, mas ninguém me escutava em meio a mata fechada e distante.

A bruxa má continuava com a pequena faca em mãos dilacerando minha pele, fazendo desenhos estranhos no meu peito, barriga e pernas. Assim que termina, lambe o sangue que escorria das feridas e ria maquiavélica para mim.

— Ah diabinho. Você é um menininho muito insolente e desobediente. Coisa imprestável como você não senti dor – a bruxa sussurrava enquanto espirrava um líquido em minhas feridas, que ardia dolorosamente.

Eu continuava gritando e me debatendo contra as amarras, chorando de dor e pavor. Mas uma vez estava sendo usado por essas bruxas em seus rituais macabros.

— Está doendo muito. Eu não fiz nada de errado tia. Me deixe ir embora. Eu sou bonzinho, eu juro – implorava para a mulher em minha frente com cara de bicho papão, como tinha papai e mamãe.

— Não! Eu preciso do seu sangue para que esse trato se concretize. Louise me vendeu você por uma quantia muito alta, e irei usar tudo que preciso e tenho direito. E tem mais, vou querer os serviços de sua linguinha eficiente depois de completar o trabalho para comemorar o sucesso dele – avisa sorrindo, mostrando seus dentes amarelados e sujos — Fiquei sabendo que apesar de um pequeno diabinho, você já sabe satisfazer uma mulher com sua língua.

A bruxa avisa gargalhando, me deixando mas apavorado e enjoado. Tive certeza que aquela sessão de tortura não havia acabado, e ainda seria obrigado a fazer o que meus pais me obrigavam, que era chupar aquela parte fedorenta do corpo dessas bruxas asquerosas. A bruxa feia recomeça a cantar em uma língua que eu não conheço, pega algumas agulhas e caminha em minha direção.

O meu medo aumenta. Enquanto recitava palavras desconhecidas, enfiava agulhas em mim. Eu gritava cada vez mais pela dor. Chegou o momento que a dor era tão insuportável que não aguentei e caí na escuridão.

Despertei ainda sentindo fortes dores, e quando olhei para o lado, a mulher estava sem roupa me olhando com rosto raivoso. Ela veio até mim, se agachou com as pernas abertas bem diante do meu rosto, e esfregando aquela coisa feia e nojenta fedendo bicho morto na minha cara ordena:

— Você foi desobediente garoto. Não aguentou nem a metade do feitiço e quebrou a conexão. Abre bem essa boquinha e coloque a linguinha para fora diabinho – não obedeci enjoado, sentindo uma imensa vontade de vomitar — Anda filho da puta! Chupe logo minha boceta e me satisfaça.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora