Max e Angel

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  Boa noite amadas. Quase que não consigo colocar internet no meu novo cafofo. Mas graças a Deus tudo deu certo e aqui estamos com mais um capítulo. Espero que gostem. Quero agradecer a cada uma pelo carinho com a história. Vamos ler? Então bora. 

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" E ás vezes são as escolhas erradas que te levam ao rumo certo"

Maximus

Horas antes no Hospital Bellevue Center

Assim que meu pai entra em um dos apartamentos privados do hospital comigo o acompanhando, algo dentro do meu peito vibrou dolorido e angustiado quando avistei minha garota ali, deitada em cima de uma cama com vários fios ligados ao seu corpo.

Havia um médico perto de sua cama anotando alguma coisa em uma prancheta e imediatamente o reconheci sendo o que a atendeu na emergência. Tento esconder meu rosto, virando-o para a janela e colocando a mão boa no queixo e aliso minha barba para disfarçar.

Com certeza, se o cara olhasse para mim mais atentamente iria me reconhecer, e esse não teria como convence-lo de que estava enganado, pois eu praticamente o ataquei na hora do desespero e implorei que salvasse Angeline.

Ainda bem que o médico ficou entretido com meu pai, informando-o do estado de saúde de Angeline naquele momento e nem notou minha presença no quarto.

Escuta-lo dizendo que ela estava estabilizada e iria ficar bem, fez o alívio instantaneamente me dominar a alma. No entanto, minha alegria triplicou de tamanho quando meu pai sem querer, ao me pedir um favor, não fazia ideia que na verdade, ele que estava me dando uma oportunidade de ouro.

— Max, meu filho. Se importa de ficar alguns segundos a sós com a paciente? – pergunta baixinho — Vou estar aqui fora para o Dr. O'Malley me passar os procedimentos feitos nela.

Escutar esse pedido foi como ganhar o doce mais caro e saboroso do mundo.

— Tudo bem pai – claro que aceitei, ainda virado e disfarçando minha voz, a deixando mais rouca.

Assim que eles passaram pela porta e a fecharam, corri para perto da cama. As emoções dentro de mim eram tantas que eu estava até tremendo pela chance de chegar tão perto dela, depois da angustia e medo que passei e a fiz passar.

Minha garotinha tão linda, ainda estava um pouco avermelhada e inchada, no entanto, parecia de fato bem melhor. Vejo que respirava com ajuda de oxigênio, e me amaldiçoo por ela estar aqui, por minha causa, mesmo que sem querer.

Ergo minha mão que não estava enfaixada e com o dorso dos meus dedos, faço um carinho em seu rosto angelical. Só em sentir sua pele macia meu corpo se arrepia e coração dispara.

— Eu sei. Sou um monstro filho do demônio mesmo, por fazer tão mal a você. Sinto tanto, acredite. Me perdoe. Eu..... – sussurro angustiado e respirando fundo, engolindo em seco o bolo que se formou em minha garganta — Eu juro à você, nunca teria feito aquilo se soubesse que era alérgica. Não foi minha intenção te ferir dessa forma – confesso arrependido — Não quero mais sentir aquele medo novamente Angeline. Prometo lhe deixar em paz e sumir da sua vida meu anjo – afirmo tristemente, sentindo um aperto no peito que nunca havia sentido antes — Vou dar um jeito e arrumar outra maneira de me vingar do seu pai......

Para de falar quando escuto a maçaneta da porta se mexendo, e me afasto para bem longe da cama.

— Obrigado por ficar com ela meu filho. Não gosto de conversar no quarto enquanto a paciente está sob efeito de sedativo. Ainda acho que conseguem ouvir e podem atrapalha a recuperação deles - papai comenta em um sussurro baixinho, caminhando em direção a cama onde minha garota estava deitada e a encarando com olhos curiosos — Jesus. Bem que o Jonh quando me contou que era pai, disse que a filha é uma cópia fiel da tia Carolina, mãe dele. Espero que as semelhanças fiquem somente na fisionomia. Ele não mentiu quando disse todo babão que a filha era uma menina muito bonita.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora