Max

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  Boa noite amadas. Antes de justificar meu sumiço, vou deixar vcs lerem o cap primeiro. Então, se divirtam e nos encontramos lá em baixo. Espero que gostem. Se puderem, leiam o capítulo ouvindo a música. Take My Breath Away. Está na bio lá em cima.

 Está na bio lá em cima

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"Cada escolha, uma oportunidade. Cada queda, um aprendizado. Cada atitude uma consequência"

Retalhos

Maximus

Tive que colocar o som no último volume, pois precisava de uma distração a mais que me tirasse a concentração da raiva que ainda borbulhava dentro de mim. Andava de um lado para outro enraivecido, pisando nos cacos que haviam no chão da sala toda destruída.

Quebrei tudo que vi pela frente na tentativa de amenizar o ódio e a decepção que ardia em meu coração. E também para me controlar e não voltar na masmorra, pois com certeza, arrancaria de vez o couro de Angeline.

Vê-la se esfregando naquele marginal desgraçado já me deixou insano. No entanto, o que me deixou verdadeiramente nesse estado, foi quando olhei nos olhos dela e tive a absoluta certeza que a mesma estava sob efeito de drogas.

Sem conseguir controlar minhas lembranças surgiram. Fleches da época da minha vida que eu me matava para esquecer, de um menino de 06 anos que era torturado covardemente quando criança por pessoas viciadas em festas como aquela, voltou em segundos.

Não podia crer! A minha garota não! A mulher que eu passei a considerar um anjo inocente havia me enganado direitinho. Como ela conseguiu essa proeza de me enganar?

Logo após constatar que Angeline era uma viciada de merda, meu único pensamento e desejo era de feri-la, como estava me ferindo. Sim! Eu estava me sentindo torturado por ela. Era loucura da minha cabeça eu sei, todavia, era assim que me senti.

Puta que me pariu! Nunca esperava isso dela. Angeline era uma viciada, igual aqueles monstros que me colocaram no mundo. Ela se oferecendo daquele jeito na festa, assemelhava-se ás putas que abusavam de mim. Só enxergava aquelas bruxas nojentas nela naquele momento. Espero que ela tenha aprendido a lição com esse castigo, pois senão, nem saberia o que fazer com ela para faze-la parar de se drogar.

Me direjo até ao bar, e com minhas mãos trêmulas despejo algo forte no copo para tomar. Não sou fã de bebida alcóolica, mais estava precisando. Tomo uma, duas, três doses direto de conhaque para ver se me acalmava um pouco.

Continuaria me embebedando, se não fosse interrompido pelo meu celular tocando insistentemente dentro da jaqueta. Minha vontade era de jogar o aparelho longe e não atender. Todavia, a pessoa insistia em me atormentar, então peguei o celular para ver quem estaria ligando uma hora daquelas, e ao saber que era Kurt resolvi atender de uma vez.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora