Boa noite povo. Olha um cap chegando. E é dele, do meu, do seu, do nosso monstrinho camarada bipolar e indeciso, Max kkkk. Bom, não vou me estender mais. Quero novamente agradecer a cada uma maravilhosa que ler a história. Espero que estejam curtindo a leitura. Nesse cap tem cenas pesadas, que infelizmente, com o coração sangrando, aviso que de fato essas cenas aconteceram com uma pessoa. É gente. Como já disse algumas vezes aqui, nem tudo nessa história é ficção. Bom, vamos lá não é? Espero que gostem do cap. Tenham todas uma maravilhosa continuação de semana. Um xero da Lilica.
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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
Clarisse Lispector
Maximus
— Não mamãe. Isso vai doer muito. Por favor, mamãe – implorava a minha mãe enquanto me debatia. Ela me amarrava nas correntes fixadas na parede, e meu pai desenhava círculos em minhas costas e barriga com caneta vermelha, e com a preta terminava a imagem colocando um ponto preto no centro.
Implorava desesperado, pois sabia que iriam me machucar e doer, como das outras vezes.
— Cala essa boca miserável. Cria do demo não senti dor – mamãe ordena brava, dando-me um tapa no rosto — E você tem uma dívida enorme comigo por ter tido o privilégio de nascer. Somente estou cobrando sua dívida como posso pirralho. Saiba que hoje você será a diversão dos nossos amigos. Pelo menos para isso você presta – comenta sarcástica, gargalhando — Na nossa festinha de hoje depois que todos tiverem bem chapados, vamos ver quem consegue acertar o alvo com os dardos. Espero que aguente sem desmaiar, porque quem sabe não ganhamos algum dinheiro com você.
— Vamos dar um teco para ele mulher. Assim ele aguenta se tiver chapado. O que você acha? – meu pai pergunta a mamãe.
— Só se for da erva. Da pedra e pó não! Para que desperdiçar o melhor com esse filho do demo imprestável? – mamãe indaga, me dando um coque na cabeça.
Eu não queria colocar aquela coisa fedorenta na minha boca. Meu pai me vira de frente para ele, soltando aquela fumaça horrível no meu rosto. Seu hálito estava fedendo algo podre.
Cheguei a fazer até ânsia de vômito, e só não vomitei porque não havia comido nada naquele dia e meu estômago estava vazio. Papai introduz aquele palito nojento na minha boca e comanda.
— Puxa o ar e prende a respiração moleque – não acato o que pede e cuspo aquela coisa fedorenta no chão. Assim que faço isso, meu pai me ataca com um murro forte no rosto e me xinga — DESGRAÇADO. Ficou maluco em desperdiçar assim? Pois hoje vai ter que trabalhar muito com essa boca nas putas para pagar o desperdício seu merdinha. Vai aguentar sóbrio mesmo, seu mal agradecido. Ia até te dar um pouco para você cheirar também, mais agora não dou mais nada – avisa, puxando meu cabelo e saindo da sala imundo.
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ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01
RomanceVenho-lhes contar a história da doce e solitária Angeline Clark, que vê sua vida mudar totalmente quando sua mãe Nicolle a obriga a morar com seu até então desconhecido pai biológico, o Governador de Nova Iorque Jonathan Zhimerman. Mesmo contra sua...