Max

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"A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar no que ninguém pensou"

A. Szent -Gyorgyi

Maximus

Droga de vida! Mas uma noite infernal de pesadelos intermináveis. Quando isso vai acabar? Levanto da cama revoltado, decidido a malhar em plena madrugada, já que não me acalmaria se arranhasse as cordas do meu violão. Na verdade, precisava arrumar uma nova submissa urgentemente e trepar até perder as forças.

Depois de exercitar até meu corpo pedir clemência de exaustão, voltei para meu quarto, tomei uma chuveirada poderosa, fiz minha barba, coloquei um dos meus ternos feito sob medida de Alexander Amosu Suit preto e segui para à mesa de café da manhã.

Assim que me acomodei a mesa, Ester, minha empregada, eficiente como sempre, caminha em minha direção. Ela trabalha comigo desde que vim morar sozinho. De funcionários mais íntimos tenho somente ela em casa e Sam que me acompanha 24 horas por dia, pois não gostava de muita gente sabendo da minha vida privada.

A limpeza da casa fica por conta de uma empresa que vinha uma vez por semana, e Ester era responsável de cozinhar e manter tudo organizado por aqui. E claro, só ela tinha autorização para limpar a masmorra, que é onde fodo minhas submissas e satisfaço meus desejos.

- Bom dia Sr. Archer. O que gostaria de comer no seu dejejum dessa manhã? - pergunta educada e sorridente.

- Quero um café preto com açúcar, um omelete com bacon e frutas Ester. Obrigado – respondo.

- Como quiser senhor. Já volta com o seu pedido – avisa caminhando em direção a cozinha.

Hoje será um dia daqueles. Kurt Lewis, o investigador que contratei para vigiar e descobrir qualquer podre de Zhimerman havia me mandado um e-mail dizendo que tinha novidades para mim. Confesso que estou ansioso para saber o que é. Talvez por isso, e por causa da ansiedade que fiquei ao ler seu e-mail tenha tido essa noite de cão.

Tanto tempo esperando por algo que pudesse usar para destruir aquele filho da puta. Kurt disse que só pessoalmente me diria o que descobriu, porque tinha que me explicar tudo nos mínimos detalhes. Desejo ardentemente que seja algo bem cabeludo para acabar de vez com aquele desgraçado do Zhimerman.

Tomei o meu café calmamente, mas sem deixar de pensar um só segundo o que seria essa descoberta de Kurt. Assim que termino de comer subo até meu quarto para escovar meus dentes e terminar de me arrumar para o trabalho. Samuel, meu motorista, já estava com a porta do carro aberta para que eu pudesse entrar.

- Bom dia Sr. Archer – Sam me cumprimenta educadamente, mas polido, sem sorrisos.

- Bom dia Sam – respondo da mesma forma.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora