Angel

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"A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo."

Voltaire

Angel

— Angeline? - escuto meu nome sendo chamando, mas o sono estava tão bom que não fiz questão nenhuma de abrir os olhos — ANGELINE, ACORDA?

Assim que sinto alguém sacodindo meus ombros e novamente gritando meu nome, lembro-me que estava dentro de um avião. Desesperada, abro meus olhos em pânico, dou um pulo da poltrona e começo a gritar que nem uma doida desvairada com as mãos na cabeça.

— AI MEU DEUS, O AVIÃO ESTÁ CAINDO. SEGUREM-SE TODOS.

Quando paro de pagar o meu mico habitual e olho em volta com o rosto em pânico, vejo Jonh e uma aeromoça rindo do meu desespero. Então confirmo, não foi somente um mico que paguei e sim um King Kong dos grandes. Fico roxa de vergonha na mesma hora.

— Affs Angel, você ainda nos mata de vergonha! – MMA afirma balança a cabeça em descrença.

— Chegamos Angeline. Bem que eu tentei acorda-la com delicadeza, mas parece que você puxou isso de mim, pois também tenho um sono muito pesado. Vamos? Já colocaram nossas bagagens no meu carro – Jonh avisa estendendo a mão em direção á porta do avião, me indicando o caminho.

Saímos em silêncio, e assim que coloquei meus pés para fora do avião já senti a diferença de clima. Fazia um frio de cortar a carne, e tratei logo de apertar o casado em meu corpo.

— Obrigada, e me desculpe pelo meu king lá dentro – agradeço e peço desculpas enquanto caminhávamos em direção a um carrão todo preto, com um motorista todo sério nos esperando.

— King? – Jonh pergunta olhando para mim com a testa franzida, dando a entender que na verdade não entendeu nada do que eu disse.

— É, o mico lá dentro do avião – respondo envergonhada ficando vermelha. Ele sorri e diz:

— Acho que precisarei comprar um dicionário para tentar entender o vocabulário de uma adolescente – comenta sorrindo e balançando a cabeça.

Chegando ao carro, Jonh entrou primeiro seguido por mim. Cumprimento o senhor todo engomadinho que segurava a porta para mim e agradeço. Assim que me acomodei dentro do carro quentinho e pensei que poderia conversar mais com Jonh, notei que o mesmo estava ocupado conversando não sei com quem no celular, então fiquei quieta para não incomoda-lo.

Credo, esse homem não parou um minuto se quer de falar ao celular, e assim foi á viagem inteira sem ele me notar. Infelizmente, posso dizer que já estou acostumada com isso, em ser ignorada. Pelo visto Jonh será igual ou pior que a Nick. Grandes pais fui arrumar na vida.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora