Venho-lhes contar a história da doce e solitária Angeline Clark, que vê sua vida mudar totalmente quando sua mãe Nicolle a obriga a morar com seu até então desconhecido pai biológico, o Governador de Nova Iorque Jonathan Zhimerman. Mesmo contra sua...
Bora de mais um? Espero de dê certo de postar o final dessa história hoje. Seja o que Deus quiser kkk
"O único lado bom da queda livre é dar, a quem nos ama, a chance de nos pegar no colo"
Grey's Anatomy
Maximus
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Todos escutam o discurso emocionante de minha mãe e Zhimerman atentamente. E realmente, aquele filho da mãe era honesto, como gostava de vomitar aos quatro cantos do mundo. Uma coisa que não podia fazer, é acusa-lo de ser desonesto, pois em quatro anos de investigação, Kurt nunca encontrou nada que provasse qualquer deslize desse desgraçado.
O que me frustrava imensamente, por não conseguir me vingar dele soltando merda no ventilador, e acabando com sua carreira politica e negócios. Nota-se também o grande amor de pai que possui por Angeline, e muito orgulho ao falar da filha. Claro, ela era uma garota incrível e especial mesmo. Outra coisa que não podia negar.
Angeline somente me provou o contrário, sobre tudo que um dia pensei sobre ela, antes de conhecê-la realmente. Assim que acabaram seus discursos, as luzes se apagaram e o som de um piano começa a tomar conta do lugar. A cortina se abriu lentamente e mostrava Angeline no meio do palco, como uma visão angelical.
Fiquei boquiaberto e fascinado, conforme assistia sua apresentação. Ela não dançava, flutuava como um anjo. Meu anjo! Linda demais! Com certeza, ela nasceu para fazer aquilo. Se via que dançava com paixão, como minha irmã Melissa fazia. Sua apresentação foi impecável e magnífica, deixando a todos fascinados, não somente a mim.
Ela foi ovacionada e aplaudida de pé, e após se levantar do chão corada, com o sorriso mais lindo que já vi dela, a mesma agradeceu os aplausos, se inclinando elegantemente para frente. As cortinas se fecharam e os aplausos continuaram, mas cessam, assim que escutamos uma voz cálida e ofegante no sistema de som, e voltamos a prestar atenção no palco.
— Boa noite a todos – Angeline nos cumprimenta enquanto caminhava em direção ao meio do palco novamente, com posse de um microfone na mão — Obrigada pelos aplausos, e espero que tenham realmente gostado da apresentação. Desculpem-me tomar alguns minutos do tempo de vocês, mais preciso fazer alguns agradecimentos especiais essa noite. Primeiramente, agradeço a Deus, por me proporcionar este momento feliz. Ao meu pai, por falar com tanto carinho sobre mim e me dar tanto amor. Obrigada por tudo papai, eu o amo muito – olho para Zhimermam que estava evidentemente emocionado, olhando sorridente para a filha — A minha avó Rose, que Deus levou para junto dele á algum tempo. Todavia, antes de partir, me ensinou muitas coisas importantes, e uma delas é ser grata. Ela sempre me pedia para agradecer e repassar o que aprendi de bom na vida. Sempre que danço, danço para ela. Porque sei, que mesmo não estando presente fisicamente, de onde ela estiver, estará me vendo e me ajudando a seguir em frente. Agradeço imensamente a Sra. Olga, diretora da ONG Recomeçar, da cidade de Illinois, que me acolheu na instituição quando tinha apenas cinco anos de idade, e sonhava em ser uma bailarina, e minha avó e mãe não possuíam condições financeiras de pagar uma escola de dança para mim. A minha professora de dança Elena, que se voluntariava na ONG, e me acompanhou por 10 anos. Tudo que aprendi sobre dança e quero repassar, foi em uma instituição de caridade que vocês ajudam com suas doações. Não tenho vergonha nenhuma de confessar isso a vocês, pois é de domínio público minha vida antes de meu pai saber da minha existência, e tenho muito orgulho de onde eu vim. Obrigada as minhas amigas, que me acompanharam até o orfanato na primeira vez, e como eu se apaixonaram por aquelas crianças tão sofridas. Quero afirmar, que é maravilhoso proporcionar um sorriso, ou um brilho nos olhos delas, e tentar de alguma forma faze-las sonhar novamente. Usando a dança, ou as artes maciais do tio Jack, as aulas de natação e nato, ou com as histórias contadas pelas tias Thaty e July. Obrigada a vocês três por estarem sempre comigo e saibam que eu amo vocês. A dona Mercedes, diretora do orfanato onde nos voluntariamos, que nos acolheu com tanto amor, e assim que escutou um pouco da minha história me pediu para fazer essa apresentação ao qual aceitei com prazer. A todas as pessoas que contribuíram com dinheiro para fazermos uma pequena doação aqui hoje – Angeline para de falar, respira fundo e dá uma risadinha, corando lindamente envergonhada — São tantas pessoas para agradecer, não é? Desculpem, mais continuando. Ao Sr. Agron, que tão gentilmente criou todos os efeitos especias para minha apresentação, e tomou o cuidado carinhoso de retratar tudo que eu quis representar na coreografia. A Sra. Archer por ser uma mulher bondosa que deu a ideia dessa obra, e que á tantos anos ajuda aqueles que precisam. E por último, a cada um de vocês, que hoje contribuirá de alguma forma com as instituições que serão beneficiadas, com as doações dessa noite. Obrigada mais uma vez por me escutarem e aproveitem a noite.
