Angel

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Boa noite amadas. E aqui vai mais um capítulo hoje. Quero agradecer a todas que estão relendo e acompanhando novamente a história e me dando uma imensa alegria votando tmb. Do fundo de meu coração, meu muito obrigada. Não é fácil recomeçar do zero. Acreditem, ainda dói ter perdido tudo. Esse capítulo está um pouquinho diferente do original. Coloquei algumas coisinhas a mais nele e espero que curtem. Então vamos lá? Bora ler.


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 "O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo."

Hellen Keller

Angel

No restante da tarde, após conhecer a casa toda, preferi retornar ao quarto e arrumar minhas coisas no lugar. Só saí para buscar o que comer na cozinha a noite e depois dormir feito uma pedra. Afinal o dia tinha sido de fortes emoções e mudanças drásticas.

No primeiro dia inteiro nessa gaiola chique, ainda preferi ficar embernada no quarto depois de descer e tomar café da manhã, mas precisei sair dele para chamar algum abençoado que me ensinasse a ligar a TV. Queria liga-la para assistir algo, mas não sabia como.

— Isso que dá ir na onda da vovó. Somos jovens e nem sabemos ligar uma TV. Quanto atraso meu pai! Vai lá pedir para alguém nos ajudar, ou vamos ficar aqui olhando para o teto branco desse quarto por mais um dia inteiro sem nada para fazer – MMA se manifesta, já irritada e de saco cheio de não fazer nada.

Desses dois dias pra cá ela anda mais tagarela que nunca.

— O quarto é tão lindo não é? Mas essa brancura toda já está até me dando dor de cabeça. Se continuarmos aqui, teremos que dar um jeito nisso – concordo com MMA — Deus, eu não estou bem – constato gemendo frustrada e colocando a mão na cabeça, quando noto que estava conversando comigo mesma — Cada dia que passa estou ficando pior. Preciso urgentemente de um psiquiatra.

— Não sua energúmena. Você precisa arrumar alguém para nos ajudar a ligar a TV. Anda logo e vai chamar alguém! – MMA ordena severamente.

Definitivamente estava pirando cada vez mais, pois realmente fui fazer o que a minha mente atormenta ordenou. Desço as escadas e saio a procura de alguém que pudesse me ensinar a mexer na TV do quarto. Sigo até a cozinha, pois sei que lá não teria erro de não encontrar alguém.

Ao adentrar no local encontro alguns funcionários em um papo descontraído, mas assim que me viram calaram a boca e fecharam a cara. Engulo em seco e sinto minhas bochechas queimarem de vergonha, quando todos me encaravam. Devo estar mais vermelha que tomate. Odeio isso. Quanto mais branca a pessoa é, mais aparece quando se está constrangida. Respiro fundo, abro um sorriso amarelo e falo:

— Desculpa interromper a conversa de vocês, mas é que eu não sei mexer na TV e nem naquele negócio ligado a ela. Será que um de vocês poderia me ensinar a ligar e manuseá-los, por favor? – imploro para a caridade de algum deles.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora