Pelos olhos de Angel - Parte ll

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  Boa noite amadas. Ontem não deu para postar a segunda parte, mas como prometido aqui está. Antes tarde do que nunca não é? kkkk  Bom, esse capitulo teve muitas mudanças na revisão. Ele era mais pesado e gerou muita discussão e xingamentos para essa pessoa que a escreve. Quem não gosta de cenas fortes é melhor nem ler viu. Tendo avisado bora pra leitura. 

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 "A paixão cheia de inocência é quase tão frágil como qualquer outra". Marguerite Yourcenar

Angel

Não consegui me cobrir por muito tempo, pois o homem alto e forte diante de mim puxou os braços que tampavam meus seios e intimidade com força e indagou roucamente.

— Não faça mais isso! Nunca mais se cubra diante do meu olhar Angeline. Saiba que a partir de hoje você está estritamente proibida de usar roupas curtas. Me entendeu?

Envergonhada, trêmula e com o coração a ponto de sofrer um ataque cardíaco de tanto que batia rápido, fechei meus olhos, abaixei a cabeça e fiquei quietinha.

Seria eufemismo dizer que estava corada? Com certeza, todo meu corpo estava roxo de vergonha. Eu, Angeline, estava completamente nua na frente de um homem. Que vergonha meu Deus.

— Inspira, expira e não pira. Pedi para não entrar no calabouço, agora aguenta as consequências. Se dê por satisfeita se ele não desistir da gente depois de nos ver nua. Por que você sabe não é? Não somos lá essas coisas – MMA mesmo apavorada, comenta acidamente.

Desgraçada essa mente viu? Ao invés de me acalmar, fica me deixando mais nervosa.

— Isso mesmo vadia. Abaixe a cabecinha e mostre sua escravidão e obediência a mim – sussurra rouco perto do meu ouvido. Será que escutei direito e ele me chamou de vadia, ou estou tão nervosa que entendi errado? Me pergunto interiormente, sentindo-o me rondar como um animal em volta da caça — Mas primeiro, você precisa saber de mais algumas regras – abro meus olhos quando escuto seus passos se distanciando e pela minha visão periférica, vejo-o sair de perto de mim. Segundos depois retorna e pede: — Levante seus cabelos – mesmo com as mãos tremulas acato seu pedido, e sinto-o afivelar algo em meu pescoço sem nenhuma delicadeza. Fico curiosa, me perguntando o que seria, contudo não me atrevi a olhar para ver o que era — Essa é sua coleira. Uma cadelinha precisa de uma identificação para todos saberem que ela tem dono não concorda? Toda vez que você estiver na minha casa irá usa-la. Nunca a tire do pescoço sem meu consentimento, entendeu? – pergunta, mais não conseguia achar minha voz para responde-lo.

Fechei meus olhos novamente e assenti positivamente, dizendo como podia que entendi o que me falava. Todavia ele queria ouvir de minha própria boca. Senti uma fisgada brusca na nuca quando ele pegou meus cabelos e puxou-os com toda a força, fazendo meu couro cabeludo arder, e com sua outra mão apertar suavemente minha garganta.

Abri meus olhos imediatamente e assim que encarei aqueles olhos verdes hipnotizantes até esqueci da dor. Principalmente quando senti seu hálito ofegante e lábios chegando perto da minha boca. Fechei meus olhos novamente á espera do beijo que mais uma vez não veio.

ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora