Bom dia amadas. Correria danada aqui gente, por isso não postei esse finde. Voltando ao trabalho e me mudando de casa. Ta osso, mas vamo que vamo. Obrigada pela compreensão de todas e carinho. Espero que curtam o cap. Desejo a todas uma abençoada semana. Um xero da Lilica.
"O amor sem esperança não tem outro refúgio senão a morte"
José de Alencar
Angel
Abro meus olhos com certa dificuldade, todavia, os fecho novamente assim que a luz forte do cômodo ofusca intensamente minha retina. Sinto meu corpo todo dolorido, no entanto, o que mais me incomodou foi a dor que eu sentia em minha garganta.
Solto um gemido enquanto levantava uma das mãos até o pescoço, para tentar descobrir o que estava acontecendo na minha garganta que ela doía tanto, e assim que apalpo, sinto algo, como se ali tivesse um curativo na região.
— Cuidado. Não pode tocar aí Angeline – sou avisada por uma voz conhecida próxima de mim. Abro meus olhos novamente e avisto Olívia perto da cama segurando minha mão — Até que enfim acordou. Fique sabendo que a senhorita quase matou a mim e a seu pai de tanto susto menina. A minha sorte e a dele, é que somos dois velhos de coração sadio.
— O que aconteceu? – pergunto rouca, aluviada e aérea — Minha cabeça.... Está um imenso vazio.... - sussurro com dificuldade. Viro meu rosto e olho para todos os lados do ambiente, reparando que no meu braço esquerdo havia uma agulha espetada e uma bolsa de soro descendo — Eu estou em um hospital? Mas por que? – questiono Olívia, encarando-a de cenho franzido.
— Não sei o que aconteceu realmente querida. Entraram em contato com o seu pai e o avisaram que um homem lhe trouxe para o hospital em estado grave. O médico que te atendeu na emergência disse a ele que você teve choque anafilático após ingerir amendoim. O que deu em você menina? Por acaso não sabia que era alérgica? – Olívia me questiona carinhosamente, todavia, me repreendendo ao mesmo tempo com o semblante sério.
Tento puxar pela memória, e em segundos me vem ás lembranças do meu príncipe ordenando comer no prato que estava no chão, e logo após começar a ter dificuldade de respirar e ele correndo comigo nos braços. Ué, se foi ele quem me trouxe para o hospital, onde ele está?
— Onde está o prínc... – me interrompo no mesmo momento, antes de falar coisas sem pensar — Quer dizer... O homem que me trouxe até aqui. Cadê ele? – pergunto apreensiva.
— Ninguém sabe dizer filha. O rapaz sumiu do hospital logo após dar um murro em um dos enfermeiro e se recusado a sair da sala de emergência. No entanto, evaporou como fumaça assim que ameaçaram chamar o diretor do hospital – meu coração dispara dolorido ouvindo Olívia explicar o que ouve — Felizmente, antes de sumir, o rapaz teve o bom senso e informou o segurança da entrada que o carro pertencia a você e que seus documentos deveria estar lá dentro. E graças a Deus, foi assim que acharam o contato do seu pai na sua agenda escolar e ligaram para ele, informando-o do ocorrido. Coitado do meu menino. Ele estava desesperado quando me ligou implorando para vir até o hospital o mais rápido que pudesse. Para onde a senhorita foi depois da escola? – me questiona seriamente — Já estava preocupada, ligando para o seu celular e você não atendia.
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ESCRAVA DO AMOR (trilogia Escravos) Livro 01
RomanceVenho-lhes contar a história da doce e solitária Angeline Clark, que vê sua vida mudar totalmente quando sua mãe Nicolle a obriga a morar com seu até então desconhecido pai biológico, o Governador de Nova Iorque Jonathan Zhimerman. Mesmo contra sua...