Venho-lhes contar a história da doce e solitária Angeline Clark, que vê sua vida mudar totalmente quando sua mãe Nicolle a obriga a morar com seu até então desconhecido pai biológico, o Governador de Nova Iorque Jonathan Zhimerman. Mesmo contra sua...
Boa tarde moçada. Feriado na minha site. Momento de descanso? Talvez kkkk. Por isso estou aparecendo aqui hoje com cap novo e espero que gostem. Obrigada a cada uma que ler, comenta e indica a história para uma amiga. Fico imensamente grata. Então bora ler? Bora.
"Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa."
Tati Bernard
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Angel
Um mês e meio! Exatamente esse é o tempo que estou morando em Nova Iorque, e que minha vida deu uma volta de 360 graus. Tão pouco tempo não é? Entretanto, tenho a impressão que já faz anos.
E advinha o que estava fazendo agora? Isso mesmo. Atualizando MAC, meu amigo eletrônico e diário, sobre tudo que aconteceu comigo nessas últimas semanas. Encaro a tela e confiro se estava gravando, antes de começar meus relatos.
— Olá MAC – cumprimento-o como se ele fosse uma pessoa real que estivesse me escutando. Que afinal, era como se fosse mesmo — Está bem, me desculpe por sumir assim tão de repente. Todavia, é que tive alguns dias muito difíceis e movimentados pela frente, entende? Por isso não consegui me comunicar com você, e juro juradinho, que foi por necessidade maior. Mas calminha – peço, fazendo carinho na máquina em cima da mesinha de estudo — Irei lhe atualizar de tudo! E olha que não foi pouca coisa viu? Algumas boas, outras não... Então, mantem-se ligado que há notícia pra caramba para você saber. Começando pelo dia seguinte que me apresentei a você e conversamos pela primeira vez. Rapaz... No outro dia, quase parti dessa para melhor junto a minha vozinha. Que Deus a tenha em bom lugar – desejo, fazendo o nome do pai — Primeiro, por pouco, não mato meu príncipe atropelado. Aquele maluco se jogou na frente do meu carro e me pregou o maior susto, e logo após me levou para um apartamento luxuoso, e lá fizemos amor novamente. Não antes dele me acusar de certas coisas horríveis e espancar minha bunda – confesso, encarando a tela visivelmente corada, morrendo de vergonha de confessar os acontecimentos ao MAC. No entanto, continuo desabafando — Sei que vai achar estranho o que vou dizer, e pode me chamar de louca que não vou me ofender, mas, quando meu príncipe me disciplina daquela maneira, eu gosto muito. E quer saber de mais uma novidade? Naquele dia, não senti dor e nem desconforto quando fizemos amor, como foi na primeira vez. Foi diferente e bem gostoso – afirmo em um sussurro, me deliciando com as lembranças daquele momento. Logo após alguns segundos, continuo: — Bom, estava tudo bem até então, e eu muito feliz por estar com meu príncipe naquele dia. A coisa começou a ficar feita quando ele me obrigou a comer como uma cachorra no chão. É isso mesmo que ouviu meu amigo. Ele me pediu para fazer o almoço e eu fiz com muito prazer. Assim que estava pronto, pensei que almoçaríamos juntos. Ledo engano. Meu príncipe deixou bem claro que não almoçaria comigo, e começou a me humilhar. Isso que me feri e incomoda de verdade sabe? Quando ele me chama de certos nomes e me humilha daquela forma gratuita – lamento tristemente — E foi por essa motivo que ingeri pasta de amendoim com bolacha que ele preparou por acidente. Como meu príncipe me obrigou a comer, dizendo que era minha ração, obedeci e comi. Sei que ele não teve culpa do que aconteceu comigo, pois não sabia que eu era alérgica – tento defende-lo para o MAC — Graças a Deus, ele conseguiu me levar para o hospital a tempo. Tiveram que abrir minha garganta para eu voltar a respirar. Olha só – mostro para MAC a pequena cicatriz debaixo da minha coleira — Eu não tenho raiva do meu príncipe, nem o culpo por isso. Ele até me pediu perdão depois. Não pessoalmente, e sim me presenteando com um buque de rosas lindo quando saí do hospital – sorrio para a tela quando me lembro do buque. Entretanto, meu sorriso some ao me lembrar do bilhete vindo no cartão — Infelizmente, o cartão que veio junto que me deixou preocupada. Dizia que quando ele voltasse da viagem que precisava fazer iriamos conversar sobre o nosso namoro. E quer saber mais um segredo? Estou morrendo de medo dele me abandonar - revelo agoniada minha intuição — Eu já o amo tanto MAC, e ele é tão especial para mim. Eu consigo sentir quando olho para ele que é um homem bom, apesar de tentar parecer não ser. Suas palavras escritas no cartão me deixaram triste por pensar daquela forma de si mesmo, como um monstro horrível. Ele não é assim, eu sei. Nessas infinitas semanas fora, ele nunca ligou ou mandou uma mensagem sequer para mim. Agora sim, acho que se esqueceu de mim como todo mundo faz – reflito e confesso baixinho, engolindo o choro — E essa é uma das notícias ruins. Agora vem as boas – me preparo para falar, um pouco mais animada — Depois de uma semana da experiência quase morte voltei ao hospital para a revisão com o médico, que por coincidência é o meu sogro. Acredita nisso MAC? Ele é muito legal. E apesar de ter passado um aperto com ele para justificar as marcas no meu corpo, tudo correu bem. Penso que ele acreditou na minha mentira, pois não toco mais no assunto. Assim que ele me liberou para fazer atividade física comecei a treinar para a competição intercolegial. Jack e eu, junto com o treinador Scott, preparamos uma coreografia linda para apresentarmos. Estamos treinando e ensaiando bastante para a competição, que já será no mês que vem. No entanto, há algo estranho com o treinador Scott. Pode ser impressão minha, entretanto, sinto-me desconfortável quando estou perto dele. Não sei dizer porque, mas ele me causa arrepios sabe? – confesso meu desconforto para meu amigo — Ah, e tem mais novidade legal. July e Jacob assumiram namoro. É isso aí. Os dois estão namorando firmes agora. Tanto que minha amiga decidiu se entregar a ele. Mas ó, só estou contando esse segredo para você em. Pelo amor de Deus, não espalhe isso para ninguém – peço ao MAC.
