--Senhorita Helena?! -- a voz de uma das empregadas me chama por trás da porta de meu quarto ao cair da noite. Sua voz um pouco rouca e seus cabelos tão vermelhos me fazem reconhecê-la de imediato.
-- Entre, Alia! -- digo suavemente enquanto a robusta jovem se aproxima. Seus olhos me fitam abertamente, sua curiosidade em grandes lagos verdes me diverte.
-- Gosta? -- pergunto lhe entregando o objeto de admiração por parte da pequena garota. O delicado chalé verde lhe cobre as mão e a macies do tecido parece fazer algum rebuliço no interior da jovem.
-- É muito bonito, senhorita! -- ela diz estendendo-me os braços dourados pelo sol ao tentar me entregar o tecido. -- Um adereço tão fino assim é perfeitamente compatível com a senhorita. Algo tão macio e delicado, acho que nunca tinha visto. -- ela continua em timidez e certa tristeza ao novamente tentar me entregar o objeto.
-- Você o quer? -- pergunto simplesmente.
-- Oh, senhorita! Não faça isso, não seria digno de minha parte aceitar.
- Porque não?! Tenho vários outros, se quiser, este é seu! -- afirmo calma, para logo abrir um pequeno e confiável sorriso. -- Vamos,estou lhe dando de coração. Um presente para o seu aniversário!
-- Meu aniversário já passou, senhorita. -- responde envergonhada.
-- Ninguém precisa saber! -- brinco. -- Vamos, fique com ele! Agora, acredito que tenha vindo me chamar para o jantar, sim?! -- pergunto em uma mudança abrupta de assunto, dando por encerrado todo caso anterior.
-- Oh! Sim, ordens do senhor.
-- Claro, não poderia ser diferente. -- digo num pequeno sorriso ao me dirigir até a porta. -- Então vamos descer e ver o que me espera naquela mesa tão agradável. -- termino num claro tom de ironia ao saber das presenças marcantes e por vezes inapropriadas ou raivosas de Bjornar e Mirha.
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Desejo Viking
Любовные романыAlguém sabe quando o amor surge? Alguém sabe quando deixamos de temer perder a liberdade para ficar ao lado do outro? O amor seria mesmo essa faca de dois gumes, que de um lado te dá alegrias nunca antes vividas e do outro te toma alegrias nunca mai...