Bom dia, leitores wattpadianos!
Tudo bem com vocês?
Esta semana a interação é para saber a opinião de vocês sobre o desenrolar da história e da escrita. O que têm achado? Estão curtindo os rumos que Helena tem tomado? E a escrita (a parte que tenho mais curiosidade!), está sendo bem articulada e interessante?
Um abraço,
J.B.
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-- Meu Deus, o que acontece? -- a jovem Alia questiona, seu rosto uma expressão de horror e angustia diante do silêncio abafado de todos, daquela sensação de espera apreensiva que vai tomando todos os corpos enquanto esperamos respostas e observamos o ambiente a nossa volta tensionados pelo que pode aparecer entre as árvores que agora nos rodeiam ao sairmos para o belo jardim.
-- Homens, se apressem! Precisamos descobrir o que acontece. -- a voz de Bjornan surge ao romper com o silêncio angustiante que reina. Seu corpo tenso incia passadas largas rumo ao local antes comentado por Mirha.
-- Bjornan, espere! -- grito. -- O que é aquilo ali? São eles?! -- questiono em pavorosa, meu corpo se energizando pelas emoções contraditórias que afloram minha pele. Medo, angustia, ansiedade e alegria ao ver duas figuras que se encaminham para nós.
-- Chequem! -- ele apenas diz a dois dos seus homens, uma ordem para que cuidadosamente se aproximem das duas figuras e possam ver o que acontece e amortecer qualquer possível mau que esteja apto a surgir.
-- Guez! Mullan! -- grito ao correr sobre os dois que seguem em passos firmes e lentos para a casa. Meus pés os alcançam quando quase se encontram frente ao grupo formado, e com isso seguimos um pouco mais até chegar finalmente a segurança. -- O que aconteceu? -- questiono ao pararmos junto ao grupo de curiosos. Minha voz é forte, o misto de curiosidade e medo me invadem. Não sei como proceder neste tipo de situação, não sei como lidar com o olhar duro e mortal de Guez ou com o corpo exausto e assustado de Mullan. Os dois parecem ter saído de uma batalha, de uma luta que estava valendo por suas próprias vidas. E essa é a mais dura e pura verdade, enquanto fiquei sem fala na proteção deste lar, esses dois, Guez e Mullan, enfrentavam o destino e giravam na sorte a roda da vida.
-- Estamos bem, Helena! -- a voz de Guez se sobressai ao silêncio que ainda reina. Seu corpo reto, firme e valente. Seu rosto uma máscara de força e ódio me fita indiferente, quase aborrecida com toda a situação.
-- Mullan? -- pergunto ao me virar de encontro à mulher que se apega cansada aos braços finos de Guez. Seu corpo extenuado e prostrado sobre os ombros de seus salvador.
-- Estou bem, Helena. Cansada e assustada, mas viva. Nunca imaginei querer tanto viver como nos minutos anteriores. Meu destino é um fato selado, mas quero encará-lo com alguma ajuda, uma luz para me guiar na possibilidade de uma saída.
-- Que barulho foi aquele? Você o matou? -- lanço para Guez a pergunta que se amarra na garganta de todos.
-- Não sei. -- Guez inicia -- Consegui fazê-lo crer que não estava armado, esperei o momento em que ele se virava para partir e, naquela pequena fração de tempo, atirei.
-- Meu... -- tento exclamar assustada com a frieza do som que as palavras na boca de um homem tão bonito podem ter.
-- Não me olhe assim, Helena, horrorizada. Já cometi o erro da clemência uma vez, e depois disso, depois deste meu maior arrependimento, prometi a mim mesmo nunca mais errar nenhum tiro. Não sei se ele está morto, mas sei que tive a coragem de não deixá-lo fazer mais mal algum neste mundo novamente.

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Desejo Viking
RomanceAlguém sabe quando o amor surge? Alguém sabe quando deixamos de temer perder a liberdade para ficar ao lado do outro? O amor seria mesmo essa faca de dois gumes, que de um lado te dá alegrias nunca antes vividas e do outro te toma alegrias nunca mai...