-- E em que pensa enquanto faz amor com uma mulher casada? - indagou Ela orgulhosa por guiá-lo para uma armadilha.
-- Quer mesmo saber? Penso em uma baixinha de cabelos castanhos com a qual fiz amor em uma caverna ñ muito tempo atrás. - sussurrou-lhe no ouvido, tocando um cacho de cabelos que caia displicente sobre o colo alvo.
-- Mentiroso!
-- Vc que é mentirosa. - revidou ele, dirigindo um olhar a Lewis, que se mantinha a uma distância discreta. - Esta procurando uma desculpa para adicionar mais um coração a sua coleção? - indagou fitando-a como um deus da beleza enfurecido.
-- Ñ, Ñ estou! - vociferou ela, lutando contra a onda de medo que lhe invadiu o coração. Temia perder o amor da sua vida.
Poncho a empurrou contra a parede, prendendo-a entre ela e o próprio corpo. O aroma acre de Cigarro invadiu ás narinas de Dulce.
-- Seu pai ñ perdeu tempo, ñ é? Apresentou-a a Lewis Simpson assim que vc voltou pra casa. - Descontrolado pelo, ciúmes, largou-a com um empurrão.
-- Isso ñ é verdade! - esbravejou ela, ajustando o agasalho ao corpo por causa do frio repentino que o engolfou. - Meu Paí está aborrecido por ter descoberto que vc é um ator, más... Oh, Alfonso, porque ñ me contou.
Poncho soltou um palavrão.
-- Para quê?Eu estava sem dinheiro.precisava de um emprego.lembre-se? Sabia muito bem que seu pai ñ contrataria um ator para trabalhar nas suas madereiras. - Em seguida, soltou uma gargalhada, gesticulando em direção ao belo capataz que aguardava a distância. - Talvez vc esteja com segundas intenções. Pretende casar com Simpson?
Meneando a cabeça vigorosamente, Dulce piscou para dispersar as lágrimas que ameaçavam lhe rolar pela face.
-- Eu... Eu teria casado com vc de qualquer maneira.
-- Claro! - ele se aproximou, fazendo-a prender a respiração - qualquer um teria servido aos seus propósitos. Tudo o que queria era fugir pra San Francisco.
-- Ñ qualquer um. - protestou Ela em tom suave, sentindo o estômago revirar.
-- Sim é verdade. Talvez esteja considerando a escolha de seu pai. Vá em frente, se é o que deseja. - surgeriu ele em tom áspero. - Ñ vou ficar no seu caminho.
-- Quer se livrar de mim, ñ é? - gritou ela quase paralisada diante da posibilidade de perder o marido.
-- Eu ñ disse isso. - argumentou ele. Um brillo de emoção lhe perpassou o olhar, mas se apagou antes que ela a definisse.
Dulce ergueu o queixo desafiadora.
-- Conheço meus direitos. Ñ pode me atirar à porta dos meus pais enquanto se relaciona com mulheres livres.
A boca sensual dele cuevou-se em um sorriso.
-- Aquelas mulheres são apenas fãs. A única que eu desejo é vc. Será que isso ñ entra na sua cabeça?
-- Ñ fui eu a beijar Maite Perroni esta noite!
-- Ainda bem que ñ! - Uma voz melódica é baixa soou atrás deles. - então está é sua bela esposa, querido Alfonso? - indaugou Maite en tom caloroso.
-- Deixe-me apresenta-lhe minha esposa Dulce María. Dulce meu amor está é a mulher cuja beleza vc invejou a noite toda.
Ingnorando o comentario grosseiro dos marido que lhe traduzia de maneira acurada os sentimentos. Dulce voltou a olhar para a atriz.
-- Como vai, Sra. Perroni? - disse tensa.
Os olhos acinzentados da diva piscaram maliciosos para Alfonso.
-- Ñ me admira o fato das suas cenas de amor carecerem do fogo habitual. Ansiava por outra pessoa ñ? - dizendo isso a atriz soltou uma gargalhada, a voz suave e treinada vibrando de divertimento. - É muito prazeroso provocá-lo. - acrescentou entusiasmada. - Agora se apresse e ñ esqueça de levar sua mulher a festa. Fará todos se morderem de inveja!
Em seguida, a atriz saiu de forma teatral, indo ao encontro de um paciente grupo de fãs que esperavam na porta. Dulce fitou a rival, surpresa.
-- Ao que ela estava se referindo? - perguntou é poncho deu de ombros.
-- Haverá uma festa para o elenco no salão do Hotel. Quer ir?
-- É melhor ñ. - hesitou ela. - Já detive o Sr. Sompson tempo demais. Ele foi gentil em ficar e se prontificar a me levar pra casa a me levar para casa Além disso, papai está me esperando por mim.
Em um gesto impulsivo, Poncho se inclinou e roubo-lhe um beijo.
-- Fique comigo essa noite, Ardilla. - pediu porém os olhos verdes lhe rogavam para que ficasse com ele pra sempre.
Dulce fitou-o. Como poderia confiar em um homem que possuia a habilidade de lhe manipular o coração apenas com palavras?
-- Tenho que ir, meus pais ficaram preocupados se eu ñ chegar em casa.
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Casamento Por Acaso
RomanceNevada, 1864. Um Casamento de Mentira... Uma Paixão de Verdade... -- Mimada, linda e esperta, Dulce María Espinosa Saviñon concorda em se casar com alguém que se encaxe nos padrões exigidos por seu Paí: "Um Homem de Verdade", Que ñ tem medo...