Dulce girou ao redor do fogão com uma chaleira pesada de água quente em ambas as mãos.
-- Está se sentindo melhor essa noite, não é meu Amor? - perguntou com um olhar.
-- Um pouco. - admitiu Ele.
-- Oh, pobre homem! Bem vá descansar. Logo estarei em casa. O que vc precisa é de um pouco de ungüento de cavalo e de um longo banho de banheira.
-- Pode me trazer mais água quente quando voltar? - perguntou ele tirando a chaleira das mãos dela.
-- Claro, não se preoculpe. Terá toda água que precisar. - prometeu ela, tentando calcular quanta água sería necessária para afogá-lo na banheira. Então Poncho lhe beijou o rosto.
-- Vc é um tesouro, não há duvidas. Deu uma piscadela e, em seguida, dirigiu-se a Al. - Deus me presenteou com um verdadeiro anjo como esposa.
Dul se virou com impeto para as três pilhas de pratos sujos. Não é suficiente o que trabalho o dia todo, remoeu, passando sabão e água fervente nos pratos. Agora Alfonso quer que eu satisfaça todos os seus caprichos! Bem, ele não perde por esperar!
Minutos mais tarde, quando terminou de lavar a louça, estava pronta para começar uma briga enquanto pelo caminho que levava a cabana, com um balde de água gelada em cada mão.
Não vou mais permitir ser vitima de um destino cruel, jurou, pousando o fardo pesado e empurrando a porta para abri-la. Sou bastante capaz de...
Antes que pudesse terminar o pensamento de venganza, um par de braços fortes a ergueu e a carregou em direção a banheira, onde Dulce esperava encontrar sua presa.
-- Alfonso, o que está fazendo? - reclamou, debatendo-se violentamente. Ele se moveu com rapidez, o quarto girou, deixando-a ofegante e atordoada até ser recolocada no chão ao lado da banheira.
-- Pelo trabalho árduo que tem enfrentado e por tudo que tem feito por mim, achei justo invertermos as posições.
-- O que!? - A reação inicial de Dul foi choque. A essa altura, as mãos dele já se encontravam ocupadas desabotoando seu vestido. Ela virou e protestou.
-- Espere não pode fazer isso!
-- Ah, posso sim minha querida esposa. - disse ele, arrancando o vestido com um movimento ágil.
Horrorizada, ela o observou desatar a fita de cetim de seu elegante chemise e abri-lo até a cintura. Em seguida, olhou para baixo e viu seus seios completamente nus. Em pânico, ela lutou para se libertar e correu para seu lado do quarto.
-- Mantenha-se afastado de mim, Alfonso!
-- Não me diga que um banho não a atrai depois de um dia árduo de trabalho naquela cozinha quente e esfumaçada. - Antes que ela podesse se cobrir, ela a agarrou pela cintura.
Ela se agarrou na extremidades da cômoda para impedir que ele a carregasse para a banheira.
-- Seu Tolo! Eu não quero tomar banho nenhum! - disse e ele afrouxou o aperto e, dispensando a cerimônia, jogou-a dentro da banheira morna, enchendo de água ás calçolas e o chamise.
-- Olhe oque vc Fez! - lamentou ela. Agarrando ás mangas, e Poncho sorriu, contemplando comsatisfação os mamilos enrijecidos e o seu sexo revelado pelas roupas de baixo molhadas e transparentes.
-- Como ousa!? - Disse ela lutando pra se erguer.
-- Isto vai relaxá-la e a ajudará a dormir melhor. - Disse ele ensaboando um pano e se ajoelhou ao lado da banheira.
-- Não finja que se preocupa com meu bem-estar, Alfonso.
-- Ah, mais é claro que me preocupo. - rindo, ele capturou-lhe o braço, ensaboando, e enxagoando com movimentos vigorosos todas ás partes expostas do tórax feminino. - Pensou que poderia bancar a mulher falsa e escapar ilesa, não é? - Era óbvio que ele pretendia se vingar. - Trouxe mais água? - perguntou.
Sem conseguir raciocinar, ela assentiu com a cabeça.
Testando a temperatura da água enquanto retornava, ele arqueou uma sobrancelha, compreendendo de súbito o que ela pretendia fazer.
-- Deixe-me lavar seus cabelos, querida. - ofereceu, com um sorriso cínico no rosto.
-- Não. Eu os lavei esta tarde e não quero que me toque.
Ele a fitou de soslaio.
-- Mas acha certo fazer todas aquelas coisas estranhas comigo?
Dulce remexeu-se expondo uma perna esbelta.
-- Sim... É... Quero dizer, não! Aquilo era diferente. Pensei que vc precisasse de mim.
-- Minhas necessidades aumenta cada día. - admitiu ele, arrancando-lhe a meia calça molhada e beijando-lhe os dedos do pé esquerdo, sem nunca deixar de fitá-la.
-- Deixe-me em paz, seu... Pervertido! - gritou ela, tentando livrar o pé das mãos que o seguravam. - Oh, Deus o que vou fazer? - perguntou desesperada, em voz alta.
-- Não, sei Dulce. O que esta pensando em fazer?
Ela deixou escapar um grito assustado quando seus dedos do pé ensaboados roçaram de leve o orgão masculino enrijecido.
-- Solte-me agora mesmo, seu... Seu vilão! - gritou ofegante, com os olhos arregalados de pânico.
Imaginando um bigode imaginário ele deu uma risada.
-- Soltar vc? - zombou. - Mas por que belezinha, se a tenho finalmente em minhas mãos.?
-- Oh, pare Alfonso! Isso já foi longe demais. - disse e o chutou furiosa.
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Casamento Por Acaso
RomanceNevada, 1864. Um Casamento de Mentira... Uma Paixão de Verdade... -- Mimada, linda e esperta, Dulce María Espinosa Saviñon concorda em se casar com alguém que se encaxe nos padrões exigidos por seu Paí: "Um Homem de Verdade", Que ñ tem medo...