Me chamo Aurora Cooper
e sou uma máquina mortífera.
• O livro vai ficar disponível por um tempo, depois vai sair para revisão.
• Sugiro que leiam a página de aviso (depois do capítulo 50) primeiro.
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Passei a manhã toda estudando Alice junto com a Senhora Conor, ela veio me ajudar com a roupa, maquiagem, comportamento e sedução. Sim eu preciso de tudo isso para arrancar alguma coisa de idiotas tarados.
Estava me olhando no espelho, a partir daquele momento eu não era mais a Aurora Cuper e sim Alice Drummond, uma estudante de Pediatria que acabou de sair da faculdade e que procura um emprego para conseguir uma experiência a mais antes de entrar no seu ramo. Suspirei, senti duas mãos envolverem minha cintura.
- Você gosta do perigo não é mesmo agente 84? - o encarei pelo espelho.
- Você estava tão pensativa, não queria atrapalhar - me puxou, fazendo-me ficar de frente para ele.
- Você está quebrando minhas regras, você está proibido de entrar no meu quarto, só em urgências - falei seria.
- A por favor, não é a primeira vez que venho aqui - apertou suas mãos em minha cintura.
- Aquilo foi um erro, eu não estava bem - falei desviando o seu olhar.
- Não se faça de difícil Aurora, vamos lá, você gosta de mim - eu ri da sua última frase.
- A por favor - me soltei dele, enquanto terminava de arrumar minha bolsa.
- Aurora, eu te disse que aquilo com agente 97 não foi nada, ela que veio da em cima de mim - ignorei sua última observação - a gente vai passar tanto tempo sem se ver, sério que você quer ficar as últimas horas aqui brigada comigo? - suspirei.
- Tudo bem agente 84, eu te desculpo, agora sai do meu quarto - falei apontando para porta.
- Obrigada meu docinho - falou se aproximando - Você sabe que eu gosto muito de você, eu faria qualquer coisa para te ter ao meu lado, mas você é muito difícil mulher - ele riu e me abraçou forte.
Quando ele estava atravessando a porta, ele voltou e me roubou um beijo, depois saiu correndo rindo da minha cara. O Stone é uma pessoa bem difícil de lidar, ele me irrita muito, mas é o único que insiste em tentar me superar em algo, mesmo sendo impossível. Ele sempre faz esse tipo de coisa, mas das outras vezes saiu machucado. -
Juro que quebraria sua cara se eu estivesse com disposição - gritei e tranquei a porta.
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