Me chamo Aurora Cooper
e sou uma máquina mortífera.
• O livro vai ficar disponível por um tempo, depois vai sair para revisão.
• Sugiro que leiam a página de aviso (depois do capítulo 50) primeiro.
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- Cuidado com ela, você sabe como é, muito sensível - faço uma careta.
- É eu sei. Vou cuidar dela, não se preocupe.
- Que bom.
- Bom - olhou para o relógio - eu tenho que ir, quero fazer uma surpresa para o meu amigo - sorri e me dá um beijo na bochecha - tchau, me liga.
Agora me vejo sozinha no meio daquela enorme e chique sala. Estou sentada na cadeira do Daniel, que por acaso é muito confortável, sua mesa é bem organizada e tem alguns porta retratos, tanto da família, como amigos, mas uma das fotos me chama atenção, é minha, eu segurando o leãozinho na fazendinha.
Sorri imediatamente, mas logo suspiro colocando no lugar, viro a cadeira para olhar mais de perto o que tem atrás de mim, uma maravilhosa vista. Minutos depois a porta é aberta violentamente e eu continuo na minha posição. Escuto Daniel suspirar.
- Surpresa - sei bem o que minha presença vai causar nele, então viro a cadeira com um sorriso forçado.
Vejo o belo homem a minha frente assutado, parecia que estava vendo um fantasma, tão pálido.
- Daniel, tudo bem? - me aproximo querendo toca-lo, mas logo percebo que é uma má ideia e me afasto - Sou eu, a Alice.
- Alice? Você não acha que me deve algumas explicações não?
- Bem...
- Primeiro que eu nem sei como reagir a você, não sei se choro de felicidade por você está bem, ou fico com raiva por não ter nenhuma notícia sua, ou por ter deixado aqueles homens te levarem sem nem saber quem são, ou simplicidade grato por você ter salvado nossas vidas, ou furioso por não saber e nem entender nada.
- Calma olha, o que eu puder explicar...
- Mas antes, muito obrigado, você salvou a minha vida e a da Sophia, nem sei como agradecer, sendo assim...
- Não me fale que deve sua vida a mim por favor, só fiz o meu trabalho - ops falei de mais.
- Trabalho? Como assim?
- Daniel...
- Verdades, por favor, apenas verdades.
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