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Corro pelo condomínio sentindo a brisa fria da noite em minha pele pálida

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Corro pelo condomínio sentindo a brisa fria da noite em minha pele pálida.

Odeio ver meu avô assim, me sinto tão impotente, é como se tudo que fiz esses anos todos não servissem para nada.

Sinto algumas gostas de água tocarem minha pele, chuva, olho para cima e percebo nuvens negras.

Eu fico ali sentindo os pingos caírem no meu corpo, igual aqueles filmes, nunca pensei que isso fosse tão bom.

Sinto duas mãos me puxarem brutalmente pela cintura, quando percebo meu rosto está colado a um peitoral definido, um de seus braços me envolvem em uma tentativa falha de me proteger da chuva e do frio, e a outra segura o grande guarda-chuva.

Aquele perfume caro amadeirado eu conheceria de longe, meu corpo todo se adormece e sinto-me em chamas.

- O que você estava pensando? - Daniel me olha preocupado - você pode pegar um resfriado.

Não respondo nada, apenas fico olhando para seu rosto preocupado, ele suspira e me puxa para mais perto.

- Já te falei para não correr por aqui essas horas, ainda mais sozinha, é perigoso - confirmo com a cabeça, ainda me sentindo quente.

- Você estava correndo com um guarda chuva? - consigo falar depois de um bom tempo.

- Na verdade não, eu vi você saindo com esse tempo - ele olhou para cima - você parecia distraída. Então vim atrás de você.

- Não podia ter trazido dois guardas-chuvas? -  sorrio brincalhona.

- Eu acabei esquecendo esse detalhe.

- Eu acabei esquecendo esse detalhe

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Tão Perigosa (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora