Me chamo Aurora Cooper
e sou uma máquina mortífera.
• O livro vai ficar disponível por um tempo, depois vai sair para revisão.
• Sugiro que leiam a página de aviso (depois do capítulo 50) primeiro.
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- Hum.. - observo os papéis.
- Já arrumou as malas? - pergunta com um sorriso de canto.
- Malas? A gente já vai embora? - pergunto confusa.
- Não exatamente, minha mãe quer curti um hotel de um amigo dela, só que é muito distante da casa, então a gente vai ficar o restinho dessas férias por lá. Vamos sair às 11:00 e chegar lá umas 12:00 - fala pensativo.
- Então vou arrumar as malas - dou um selinho rápido e saio de lá quase correndo, o deixando sem reação.
Quando sai do escritório dei de cara com o Nicolas sem camisa comendo uma maçã.
- Juro que vou comprar umas camisas para você.
- Faço isso porque sei que você adora - morde a maçã.
- Urum - subo as escadas e ele vem atrás.
- Vamos fazer alguma coisa? - faz o pedido com voz de tédio.
- Quer me ajudar a arrumar a mala? - sei que ele não vai aceitar mesmo.
- Pode ser - olho para ele desconfiada e entro no meu quarto esperando que ele não faça o mesmo - Eu fico na parte das lingerie - entra no meu closet.
- Nem pensar, fique na parte das camisas, vai que te dá inspiração de usar uma também - empurro ele para o outro lado e entrego uma mala.
- Isso me dá mais tédio ainda, porque não pede uma das empregadas?
- Porque tenho duas mãos e elas estão desocupadas, preguiçoso - reviro os olhos - Quer saber não sei porque deixei você entrar aqui, vamos saindo - tento expulsar ele, mas o idiota acaba deitando na minha cama.
- Vou ficar por aqui mesmo - pega seu celular e fica jogando um joguinho.
- Tanto faz - entro no closet e começo a organizar, ainda bem que não tirei muita coisa. Termino exausta e me deito do lado dele, que ainda está jogando.
- Você devia jogar também, consigo descarregar minha raiva atirando nesses idiotas - fala enquanto esmaga a cabeça de um dos bandidos no jogo.
- Espera vou baixar - falo me redendo ao tédio, em poucos minutos eu já tinha pegado o jeito. Começamos a jogar em dupla - Sou muito melhor que você.
- Não é mesmo, eu estava testando você.
- Sei bem - comecei a rir.
A gente estava tão distraído que nem percebeu que alguém entrou no quarto.
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