- Ragazza? - Viro o pescoço assustada - È tutto ok? Sembra senza scopo. - Me esquivo da mão que toca o meu ombro assustada e me viro dando de cara com uma mulher alta de cabelos vermelhos e olhos escuros - Capisci la mia lingua? - Permaneço confusa diante o idioma que não possuía conhecimento - Ok ho capito. - Ri fraco - Precisa de ajuda?
- Você fala minha língua? - Abraço meus braços olhando incansavelmente para os lados, preocupada.
- Sí. Digo, sim, eu falo um pouco do idioma.
- Eu.. - Hesito - Pode me dizer aonde estou?
- Crespi d'Adda.
- Isso.. Fica em Milão? - Franzi o cenho claramente confusa
- Fica há cerca de cinquenta quilômetros de Milão. - Responde com o seu sotaque forte
- Tudo isso? - Choramingo
- Sim. Você está perdida?
- Eu fui roubada e.. Preciso encontrar os meus amigos. - Resumo, ocultando a parte do sequestro
- Eu posso te ajudar se quiser. Qual é o seu nome? - A encaro
"Da última vez que disse o meu nome aos assaltantes, eles pareciam já estar cientes desse detalhe, o que me era suspeito. E além do mais, eu não conheço essa mulher e nem ao menos sei o motivo dela querer me ajudar. Tudo bem que o meu estado espanta qualquer um, e ela pode ser mesmo alguém de bem tentando ser solidária, mas ainda não confio."
- Álice.
- So perfettamente che stai mentendo, ma non importa. (eu sei perfeitamente que você está mentindo, mas não importa) - Estranho - Ok, Álice. O que aconteceu com você? Está toda machucada. - Tenta me tocar, mas novamente me afasto - Está com dor?
- Eu cai. Pode me emprestar o seu celular?
- Eu estou indo para o mercado, você não quer me acompanhar? - Pergunta - Então poderá tentar conversar com algum parente seu.
- Ok. - Aceito
É melhor isso do que seguir o resto dessa estrada sozinha, morrendo de dor e fome.
- Está há quanto tempo perdida por aqui? - Andamos lado a lado
- Acho que.. Uma hora. - Digo pensativa
Estou andando há uma hora sem parar, espero que os assaltantes já tenham desistido de mim. Estou torcendo.
O mercado citado por ela não ficava longe, e eu fiquei feliz de finalmente sair de um lugar quase deserto e ir até um com comércios e casas. Me dando uma leve sensação de segurança.
- Me esqueci de perguntar.. - Falo depois de um tempo - Qual é o seu nome?
- Maila, Maila McBride. - Balanço a cabeça assentindo
Paramos na entrada do estabelecimento e ela se voltou pra mim.
- Tem um telefone público logo ali. - Mostra o objeto
- Eu nem sabia que isso ainda existia. - Comento
- É o único local que ainda tem, e está bem conservado. - Sorri - Quer tentar ligar dali? Caso não consiga, eu te entrego o meu celular.
- Ok, mas eu não tenho dinheiro. Lembra que eu fui roubada?
- Não tem problema. Basta você ligar a cobrar, de graça, para quem quer que seja.
- E como eu faço isso? - Ela me ensina o que devo fazer
- Vou fazer as compras da semana, me procure em alguma sessão de comidas mais tarde.
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Anything Can Happen
Teen FictionDepois da morte da mãe e a privação de acompanhar o funeral, Makayla pensou que nada mais pudesse surpreendê-la, até ser mandada sem aviso prévio para um dos internatos mais caros da região. Mas os problemas só estavam começando. *Sinopse Atualizad...