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Marta
Acordo bem cedo para ir à faculdade, me arrumo e o motorista me leva. Cheguei na faculdade, encontrei a Giulia que disse:
- Bom dia, tudo bem?
- Bom dia, mas ou menos e você?
- Estou ótima, mas por que você não está muito bem?
- Alguns problemas, agora vamos entrar na sala que a aula já vai começar.
As primeiras aulas foram normais, basicamente não teve nada, o professores só se apresentaram, fizeram dinâmicas... Estávamos no intervalo, quando um menino aparece, começa à conversa com a Giulia, me pareceu que eles já se conheciam, eles estavam conversando até que vão para não sei aonde, de certo foram ficar, eu acabei ficando sozinha, então aparece um rapaz, senta ao lado e diz:
- Oi, tudo bem?
- Oi, tudo sim e você?
- Estou bem, qual é o seu nome? Você é nova por aqui né?
- Me chamo Marta, sou nova sim, tanto na cidade quanto aqui na faculdade.
- Entendi, notei pois nunca tinha te visto, me chamo João.
- É um prazer João.
- O prazer é meu, você é amiga da Giulia né?
- Sou sim, você conhece ela?
- Com certeza, ela é minha irmã.
- Sério? Não acredito.
- Pois é e aí está gostando daqui?
- Estou sim, é uma experiência muito boa e você gosta daqui?
- Gosto sim, eu amo essa cidade.
- Que bom, olha o João o papo está bom, mas tenho que ir para sala.
- Me desculpe, acabei perdendo a noção do tempo, até uma próxima então.
- Até viu, gostei muito de conversar com você.
- Eu também.
Estava indo pra sala quando Giulia aparece e eu falo:
- Estava aonde sua doida?
- Eu encontrei meu ficante e fomos conversar...
- Ah tá, acredita que eu conheci seu irmão.
- O João?
- Sim, você nem me contou que tem um irmão que estuda aqui.
- Porque geralmente ele sempre quer pegar minhas amigas, então as mantenho longe dele.
- Ele não me pareceu ser assim e comigo pode ficar tranquila que não vai rolar nada.
- Verdade, agora vamos para a sala.
Entramos na sala, até que a coordenadora entra e diz:
- Bom dia pessoal, vocês serão dispensados agora devido algumas reformas.
Arrumo minhas coisas, mando uma mensagem para o motorista que disse que em 30 minutos estaria lá, estávamos saindo, quando João aparece e diz:
- Vocês também foram liberadas mais cedo?
- Sim.( nós duas falamos)
- Pega uma carona com a gente Marta.
Giulia diz:
- Irmãozinho, eu não vou com você, tem alguém me esperando, beijos amiga até amanhã.
Então ela saí e João diz:
- Não quer que eu te leve?
- Não, obrigada, eu acabei de mandar uma mensagem e ele está vindo vou esperar ele lá fora.
- Certeza?
- Sim.
- Então eu vou esperar ele chegar junto com você.
- Sério, não precisa.
- Eu insisto, ainda mais que anda acontecendo uns assaltos aqui na região.
- Mas ele vai chegar rapidinho.
- Eu faço questão.
Ele insistiu tanto que eu nem falei mais nada, João ficou esperando lá comigo, ficávamos conversando, até que depois de uns 25 minutos, o carro aparece, João se despede de mim, mas foi o Rodolfo que foi me buscar, ele já saiu do carro todo nervosinho e disse:
- Quem era esse babaca?
- Rodolfo, ele não é babaca, ele é apenas um colega.
- E o que ele estava fazendo aqui sozinho com você?
- Pelo amor né, não é como se eu estivesse num lugar vazio sozinha com ele, o João só estava me fazendo companhia.
- João é o nome do idiota.
- Para de ciúmes besta.
Entramos dentro do carro, Rodolfo estava com raiva, mas não tem motivo nunca que eu trairia ele né, então eu falo:
- E a Caroline, falou alguma coisa?
- Até agora nada, quando chegarmos em casa vou levá-la no médico.
Não falo nada o resto da viagem. Chegamos na fazenda, Caroline aparece na varanda e diz:
- Eu não estou grávida.
Então eu falo:
- Como você tem certeza?
- Eu fiz um teste hoje cedo, só estou com anemia.
Então ela saí, eu consigo finalmente respirar aliviada, Rodolfo também, deu pra ver na cara que ele tirou um peso das costas, mas ele continua bravinho, chamo ele para conversar no meu quarto, estamos aqui e eu falo:
- O que está te incomodando?
- Nada.
- Mentira.
- O João.
- Você não motivo pra ficar com ciúmes, nós devíamos estar comemorando.
- É, eu achei que você também estivesse brava.
- É estava, mas vi que foi uma atitude infantil da minha parte, me desculpa?
- Desculpada, me desculpa pelo meu ciúmes besta?
- Desculpado.
- Será que eu mereço um beijinho de reconciliação?
- Deixa eu pensar um pouquinho.
- Vem aqui marretinha.
Ele puxa e me beija. Então eu paro o beijo e falo:
- Você não acha que a Caroline não devia mais trabalhar aqui?
Ele nem presta atenção no que eu disse  e volta a me beijar e eu falo:
- Ei, estou falando com você.
- O que você quer bebê?
- Você prestou atenção no que eu disse?
- Não meu amor, desculpa, mas é que você me deixa louco.
- Ah amor, eu estava falando que a Caroline não devia mais trabalhar aqui.
- Eu concordo, mas ela tem um filho  pra criar.
- Sério? Não sabia disso, não tem nenhum amigo seu que poderia dar um emprego pra ela?
- Não ideia, acho que sim, amanhã vou ver isso, agora vamos esquecer da Caroline um pouco e focar na gente.
Antes dele me beijar novamente eu falo:
- Agora não.
- Por quê?
- Eu não quero que seja assim, quero que seja especial.
- Tá bom, eu sei, vou preparar tudo pra hoje mesmo.
- Melhor para sábado porque amanhã eu tenho aula.
- Não tem problema, não vou deixar você dormir a noite mesmo, então o horário que você vai para a faculdade você estará vem acordada.
- Justamente por isso seu safadinho, preciso estar disposta, você só tem que esperar mais dois dias.
- Tá bom então, mas enquanto isso eu vou ficar aqui te beijando.
- Não vai não, porque o senhor tem uma reunião daqui a pouco e nós sabemos que se você ficar não vamos ficar só nos beijos.
- Ah tá bom mandona.
Ele me dá um beijo e sai. O resto da tarde eu fiquei estudando, até que alguém me manda uma mensagem...

Prisioneira de um fazendeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora