Marta
Aproveito que Rodolfo está dormindo, pego às chaves do escritório para tentar descobrir algo. Chego no escritório, tenho que ser rápida porque daqui a pouco é hora do almoço, abro a gaveta que estava trancada, começo a procurar por qualquer coisa, acho uma carta que tem o nome da tal Roberta, quando eu ia pegar a carta, Caroline aparece e diz:
- O que você está fazendo?
Levo um susto, tranco a gaveta novamente e falo:
- Primeiro que eu não te intimidade para você me chamar de você, segundo que não te interessa.
- Eu não posso te chamar assim, mas o André pode né.
- Não te interessa garota, vai cuidar da sua vida, vou falar com Rodolfo à respeito de você.
- Fala vai, eu aproveito pra falar sobre o seu passeio cheio de amor com André e sobre você estar mexendo escondida nas coisas dele.
- Você não faria isso e sobre o passeio ele sabe.
- Você realmente não me conhece, ele sabe que você ficou aos beijos com o André? Eu poderia ir até para o olho da rua, mas o Andrézinho ia junto.
- Você não presta garota.
- Não mesmo, agora você está em minhas mãos.
- Dá licença que eu tenho mais o que fazer.
- Pode ir, mas tarde quero conversar com você na cozinha.
Saí de lá bufando, que garota maldosa, agora estou nas mãos dela, claro que o beijo com o André foi um erro, mas eu já me arrependi, porém Rodolfo não vai ver dessa maneira e não quero que ninguém se prejudique por minha culpa. Levo o almoço do Rodolfo, dou os remédios para ele tomar, estava distraída pensando no que Caroline disse, até que Rodolfo fala:
- Obrigada por tudo.
- Não foi nada.
- Você está bem Marta?
- Estou, por que a pergunta?
- Você parece distante, pode me contar o que aconteceu, não vou ficar bravo.
- Não aconteceu nada e você já está melhor?
- Bem pouco, mas estou melhorando.
- Que bom, você tem que se cuidar.
- Graças à você.
- Imagina, agora descanse em, vou almoçar.
Fui pegar a bandeja do colo dele, até que ele me puxa e me beija, eu correspondo, então ele fala:
- Podemos falar sobre nós dois?
Eu queria muito conversar sobre isso, mas tinha que almoçar é encontrar com Caroline não isso deixá-la irritada.
- Depois, pode ser?
- Pode sim.
Peguei as coisas e fui para a cozinha. Almocei, fui em direção à coisa, até que vi Caroline que disse:
- Você quer que eu mantenha seus segredos guardados né?
- Claro, mas o que você vai querer em troca?
- Assim que eu gosto, indo direto ao ponto.
- Fala logo.
- Lembre-se que você não está em posição de exigir nada. Eu quero que você se afaste do Rodolfo, que seja indiferente com ele.
- Pra que isso? Ele nem se quer gosta de mim.
- Você acha que eu sou boba? Lógico que ele gosta, olha o jeito com que ele te olha, faz tempo que ele não me procura mais, Rodolfo só vive falando de você.
- Isso é coisa da sua cabeça, ele deve ter arranjado outra.
- Pode até ser, mas quero você bem longe dele, a partir de agora quem vai cuidar dele sou eu, você só irá falar o básico com ele e quero que você demonstre estar interessada no André.
- A parte do André não vai ser possível porque ele sabe que não gosto dele.
- Não precisa fingir pra ele, mas sim para Rodolfo.
- Pra que tudo isso?
- Eu gosto dele, era pra ele ter se casado comigo, não com você sua tonta.
- Você realmente está desesperada em, precisa chegar a esse ponto para ter um homem.
- Isso não é dá sua conta, vai fazer o que eu disse ou quer que eu fale com Rodolfo.
- Eu não tenho escolha né.
- Assim que eu gosto, boa garota e acho bom ninguém ficar sabendo da nossa conversa inclusive seu amiguinho.
- Tá bom.
Não acredito que essa garota vai me prestar a isso, logo agora que as coisas com o Rodolfo estavam melhorando, nós poderíamos até ter um futuro, mas agora tudo acabou. Vou para o meu quarto, choro muito, será que o meu destino é ser infeliz?
Rodolfo
Acho que finalmente estou pronto para assumir o que sinto pela Marta, nós podemos tentar ter algo, ela me faz querer ser uma pessoa melhor, quero fazer tudo de uma forma diferente, vou tentar não ser tão babaca assim como fui com Roberta. Não entendi o porquê ela não quis conversar aquela hora, mas talvez ela tenha ficado nervosa e queria um tempo pra pensar. Chegou a hora de tomar meu remédio, finalmente chegou a hora da nossa conversa, até que Caroline entra com os remédios e eu falo:
- Cadê a Marta?
- Não pode vir.
- Fala de uma vez onde ela está?
- Eu não gosto de fofoca, mas vi ela indo ver o tal André.
- Eu não acredito nisso, vou buscar ela agora.
- Não vai não, você vai tomar seu remédio porque você precisa descansar, deixa ela lá, ela não vale tudo isso.
- Sai daqui Caroline.
- Mas...
-Mas nada, vai embora.
Ela deixa os remédios e saí. Não acreditou que a Marta fez isso, ainda bem que não tivemos aquela conversa pois eu teria me arrependido amargamente, mas ela vai ver só quando eu melhorar, a minha fase bonzinho acabou.
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Prisioneira de um fazendeiro
RomanceMarta, uma garota de apenas 17 anos, durona que não acredita no amor e muito menos confia em homens. Sua família é muito humilde, tudo muda quando é mandada para uma fazenda muito distante de seu lar... Rodolfo, um dos fazendeiros mais ricos do pa...