Paixão?

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Marta
Rodolfo chega em casa, desço para jantar, mas não consigo para de pensar no fato de que eu fiquei com André, estava comendo quando Rodolfo diz:
- O que foi?
- Nada.
- Aconteceu algo sim, você está distante.
- Só estava pensando na minha família.
- Essa resposta não me convenceu, mas tudo bem. O que você fez hoje?
- Andei de cavalo.
- Com quem?
- Sozinha.
- Não mente pra mim, você não conhece muito bem a fazenda para sair andando sozinha e quem te ensinou a montar?
- Eu passo o dia inteiro aqui, já explore diversos lugares e eu aprendo sozinha.
-  Olha eu não vou te perguntar mais nada porque tudo que você fala é mentira.
- Falou o Senhor Sinceridade.
- Você precisa ser sincera comigo, eu não preciso ser com você.
- Nada disso, você não pode cobrar algo que não dá.
- Não só posso como cobro.
- Vai nessa, mas mudando de assunto onde você foi hoje?
- Fui na cidade visitar uma amiga.
- Amiga?
- Sim, acho que foi isso o que eu disse.
- Amiga nada, deve ser mais uma das suas amantes.
- E se for qual é o problema?
-Nenhum, você podia simplesmente ter falado a verdade.
- Eu não preciso te dar satisfações.
- Sério? Quer saber não ligo, com licença que eu já terminei de jantar.
Vou para o meu quarto mega irritada, pensa em um homem sem vergonha viu isso é porque ele é uma pessoa difícil, deito na minha cama e começo a pensar no quê vou dizer para o André. Quando Rodolfo entra super irritado e diz:
- Eu te dei a chance de falar a verdade, mas você não aproveitou né.
- Qual verdade?
- A de onde e com quem você estava hoje.
- Eu falei a verdade.
- E você continua mentindo, sei muito bem que você saiu com o tal André.
- Pois é, foi sim pedi para ele me mostrar por onde eu podia cavalgar.
- E pra isso ele precisou da tarde inteira?
- Ele me mostrou o caminho e foi fazer o serviço dele.
- Mentira, eu sei que vocês passarem a tarde inteiro juntos.
- Tarde inteira nada, quem te disse um absurdo desse?
- Absurdo ou a verdade? Não interessa quem foi, você está proibida de sair de casa.
- Não, isso eu não vou aceitar.
- Você tem duas opções, isso ou seu "amiguinho" perder o emprego, qual você escolhe?
- Você está sendo injusto, eu não fiz  nada demais.
- Se não fosse nada demais você tinha me contado a verdade.
- Eu não contei porque sabia que você iria reagir assim.
- Agora é tarde.
- Não faz isso comigo, por favor.
- Tem uma condição para que não tenha punição.
- Qual? Me diz que eu faço.
- Passar a noite comigo.
- Você é nojento, isso nunca.
- Quem perde é você, se você boazinha é fizesse tudo que eu quero se daria muito bem.
- Sem chances, agora dá pra sair do meu quarto?
- E se eu não quiser?
Ele vem, vai chegando mais perto e me beija. Ele vai me beijando, me levanto aos poucos para cama, até que ele começa à tirar a roupa e eu falo:
- Pode ir tirando o cavalinho da chuva.
- Por quê?
- Porque não vai rolar nada entre nós.
- Você me atiçou, então agora vamos terminar.
- Não vamos.
- Vamos sim.
- Eu vou gritar, imagina que escândalo os funcionários vendo isso?
- Quer saber? Não vou insistir, você não vale tudo isso e se você não quer tem quem queira.
- Ótimo, vai com elas então.
- Vou mesmo, mas depois não chora porque você teve sua chance e não aproveitou.
- Por você eu não vou derramar uma lágrima.
- Ótimo, tchau.
  Ele é um tremendo  idiota, com certeza deve estar nos braços da Caroline, mas  não vou me prestar a esse papel de mata carência dele, estou  chorando de raiva ou melhor dizendo de ciúmes?

Prisioneira de um fazendeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora