Rodolfo

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Marta
Estou voltando agora da casa do André. Foi muito bom rever ele e finalmente conhecer meu afilhado. André estava super bravo com o meu sumiço, me fez várias perguntas e me deu uma boa bronca. Mas eu aprendi a lição e disse que não vou mais fazer isso.
Chego em casa e vou direto para o meu quarto pra ver como Rodolfo está. Entro no quarto, o vejo deitado na cama, me aproximo e falo:
- Oi meu amor, você está melhor?
Ele se senta e fala:
- Estou sim e isso logo passa. Antes perder uma mãe que não dá à mínima pra mim, do que perder a minha família.
- Rodolfo, eu sei que ela não agiu certo com você, mesmo sendo torta e errada. Tenho certeza de que ela te ama.
- É pode até ser, mas enfim vamos parar de falar dela.
- Tudo bem então. E o Pietro?
- Verdade, tenho que buscar ele amanhã, faz tanto tempo que não vejo meu filho.
- É verdade, mas agora vem cá e me abraça.
Eu me deito, ele me abraça e dormimos  de conchinha...
Rodolfo
Marta ainda está dormindo, preferi não acorda-lá, pois só vou buscar o Pietro e já volto.
Chego na casa da Roberta. A mesma me atende, eu entro  e ela fala:
- Olha só o pai ausente do ano.
- Não começa Roberta, você sabe muito bem porque andei ausente. Cadê o Pietro?
- Por motivos insignificantes. Agora você quer  saber onde está seu filho?
- Primeiro eu não te devo satisfações. Insignificantes ou não os motivos são meus. Você não precisa saber da minha vida. A única conversa que devemos ter é unicamente só de o Pietro. Cuida da sua vida que eu cuido da minha. E todo esse tempo que eu estava fora liguei para saber como ele estava  e conversar  com ele.
Nessa hora sinto à raiva em seus olhos, bastante alterada ela fala:
- Essa mulherzinha virou sua cabeça mesmo. Olha como você está me tratando? Expulsou sua mãe de casa e até abandonou o filho, tudo isso por quem? Por um mulherzinha vulgar e um bastardinho que você nem se quer sabe se é seu.
Nessa hora eu me altero muito, levanto do sofá onde estava sentado e fala:
- Dobra sua língua pra falar da minha mulher e principalmente do meu filho. Eu não vou discutir com você porque não vale à pena. Me entrega o meu filho que eu vou embora.
- Ele não está aqui, está na sua mãe. Venha buscá-lo amanhã. E fique com sua " família feliz".
- Ok então. Vou ficar mesmo e espero que você não fale nunca mais de nenhum dos dois. Até mesmo querer se intrometer na minha vida.
Nem espero uma resposta dela e vou para casa. Coloquei ela no devido lugar. Quando cheguei em casa, contei tudo para a Marta que acho muito bem feito, inclusive ela queria dizer umas verdades para a Roberta, mas eu não deixei porque não vale à pena.
Daqui pra frente só quero paz e quê nossa filha venha com saúde. Estávamos deitado conversando, quando Marta fala:
- Amor?
- Oi?
- Estava pensando, já estou quase no 8 mês de gestação e ainda não decidimos o nome da nossa princesa.
- É verdade, eu até pensei em alguns nomes.
- Quais?
- Emanuelle, Ana e Vitória.
- Vitória? Amei o nome. Vamos dar esse nome meu amor?
- Claro Marta.
- Ótimo então, finalmente às coisas estão se encaixando.
- Pois é, finalmente né.
- Eu te amo muito Rodolfo.
- Eu também.
Dou um beijo nela e acabamos indo dormir.

Prisioneira de um fazendeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora