De volta para casa

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Marta
Diz logo quem é Rodolfo, você está me deixando agoniada.
- É a minha mãe.
- Sua mãe? Como assim?
- Meu amor, quando você estiver aqui te explico tudo, mas agora preciso desligar. Amanhã cedo mando um helicóptero para buscar você e a sua mãe.
- Tá bom Rodolfo.
- Tchau meu amor, beijos.
- Beijos.
Ligação off.
  Mãe? Como assim cara? Lógico que eu sabia que ele tinha uma mãe né, mas ele nunca havia comentado nada sobre ela nem nada, então achei que ela tivesse morrido ou algo do tipo né. Eu espero que a história seja muito boa porque ele me largou aqui sem nem me avisar nada.
Vou para a casa da minha tia. Chegando lá, encontro minha mãe na sala, com as nossas malas e tudo. Assim que ela me vê, diz:
- Rodolfo já está aí nos esperando?
- Não mãe, vamos viajar amanhã de manhã.
- Por quê?
- Porque o Rodolfo teve um imprevisto lá na nossa cidade e teve que viajar às pressas.
- Como assim filha? Do nada? Sem nem te avisar?
- É né mãe, se eu soubesse não teria feito as malas nem nada.
- Mas você sabe ao certo o motivo dessa viagem?
- Ele diz que a mãe dele apareceu, mas pra ser sincera não entendi nada.
- Que estranho em. Ele está te deixando de lado filha, cuidado. Primeiro viaja sem te avisar, depois não explica o motivo, abre o olho viu.
- Mãe, por favor né. Eu nao porque eu insisto em te contar ás coisas, você só fala bobagens.
- Estou apenas te apertando porque quero seu bem.
- Não se preocupe que do meu marido cuido eu. Agora com licença que eu tenho minhas  coisas para fazer.
Nem espero a resposta dela e vou para o meu quarto. Não vou deixar minha mãe encher minha cabeça de minhoca, chega de dar ouvidos aos outros. Amanhã volto para casa, Rodolfo vai me explicar toda essa história, vou conhecer minha sogra e tudo bem.
Acordo bem cedo, pois queria viajar o mais rápido possível. Me despedi da minha tia, do meu primo, agradeci à eles por tudo e fomos. Viajamos, deixamos minha mãe na cidade dela primeiro e finalmente chegamos em casa. Vou em direção ao carro que está me esperando, no mínimo deve ser o Rodolfo. Assim que chego perto vejo que o motorista e falo:
- E o Rodolfo?
O motoristas responde:
- O patrão falou que não podia vir, por isso me mandou te buscar patroa.
- Ele falou o motivo?
- Não senhora.
- Tá bom então.
Fomos para a fazenda. Chego em casa, encontro a casa cheia de gente. Falo com algumas pessoas, começo a procurar o Rodolfo, até que finalmente o acho, puxo ele para o escritório porquê o barulho era grande. Entramos no escritório e eu falo:
- Rodolfo, você pode me explicar o que está acontecendo?...


Prisioneira de um fazendeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora