Ciúmes?

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Marta.
  Fui ver era Rodolfo quase sem roupa no sofá com Caroline, mas dessa vez eu não vou engolir, deixo o copo cair de propósito na hora os dois se assustam, eles percebem a minha presença, Rodolfo fica todo sem graça, coloca a roupa, Caroline saí de cima dele e eu falo:
- Flor, tem como você limpar aqui por favor?
Ela respira fundo e vai pegar uma vassoura para limpar. Estava indo para o meu quarto quando Roldofo me puxa e diz:
- Por que você fez isso?
- O copo? Escorregou da minha mão, não foi se propósito.
- Não estou falando do copo.
- Não sei do que você está falando com licença vou me deitar.
- Não vai porque ainda não terminamos nossa conversa, você fez aquilo para nos interromper e ainda mandou ela limpar.
- Você é muito convecido, por favor, do jeito que você está falando até parece que eu gosto de você.
- Isso quem disse foi você, não eu.
- Para né, eu só chamei ela para limpar porque é o trabalho dela, além de ir para sua cama também né.
- Você está morrendo de ciúmes.
- Até parece, só achei uma falta de respeito e essa não é a primeira vez.
- Se você quisesse poderia estar no lugar dela.
- Nunca.
- Então não reclame, até porque eu posso ficar com quem eu quiser.
- Então eu também posso.
- Não pode e com quem você ficaria?
- Isso não interessa, agora tchau.
Ele segura meu braço mais forte e fala:
- Não brinque comigo.
- Não estou brincando, agora tchau.
Me soltei dele e saí correndo para o meu quarto. Alguns minutos depois ele bate na porta, mas eu não abro, Rodolfo insisti, mas Caroline vem, o chama, ele vai com ela, que mulherzinha em, já que ele quer brincar vou ensinar para ele como se brinca, não é ciúmes, lógico que não, mas ele precisa aprender a me respeitar, amanhã Rodolfo vai ver só.
Rodolfo
Bem, esses dias que a Marta ficou doente só cuidei dela por culpa porque não sinto nada por ela. Hoje não entendi o porquê daquela ceninha de ciúmes, eu vou ficar com Caroline, com mais quantas eu quiser, espero que ela não esteja gostando de mim porque isso não vai dar certo, mas posso aproveitar disso para levá-la para cama, isso é uma ótima idéia. E também espero que ela não se atreva a brincar comigo porque se isso acontecer ela vai se dar muito mal. Bati na porta do quarto dela para terminar a nossa conversa, quem sabe também dormir com ela, mas Caroline me chamou e eu fui passar a noite com ela.
Marta
Acordo, tomo um rápido café e vou para o estábulo. André não estava me esperando porque desci mais cedo hoje, chego lá vejo que ele está embrulhado um presente, dou um susto nele:
- Que susto sua doida, o que você faz aqui tão cedo?
- Vim te ver,  mas me diz uma coisa para quem é esse presente?
- É para você, era uma surpresa, mas você estragou.
- Sério? O que é?
Ele me entrega a caixinha, eu abro, vejo um colar com meu nome é muito lindo, eu o abraço e falo:
- Não precisava André, você já faz tanto por mim e...
- E nada, você merece, gostou?
- Eu amei, muito obrigada, coloca  aqui pra mim por favor.
- Tá ok.
Ele coloca o colar em mim:
- E aí ficou bom?
- Ficou lindo.
- Obrigada, mas você não deveria gastar dinheiro comigo, quando você arranjar uma namorada ela vai focar com ciúmes.
- Isso é uma coisa que está bem distante de acontecer.
- Você é um belo partido e tem bastante mulheres interessadas em você.
- Quem por exemplo?
- Aquela garota da faculdade, aquela menina que trabalha aqui.
- A Sara?
- Essa mesma, você está sozinho porque quer.
- Não é bem assim, meu coração não tem espaço para elas.
-Se então quer dizer que tem alguém aí?
- Vamos mudar de assunto?
- Tá bom, sobre o que você quer falar ?
- E seus sentimentos? Você não pode viver aqui o resto da vida, tem uma vida toda pela frente.
- Eu sei, mas não posso fazer nada em relação à isso.
- Eu sugestões para isso mudar.
- O quê?
- Fugir de novo?
- Não, dessa vez vai ser mais difícil praticamente impossível  e tem a minha família.
- Poderíamos descobrir um podre do Rodolfo, ameaça-ló é pedir sua liberdade em troca do nosso silêncio.
- Como isso?  E por que ele me libertaria?
- Posso dar uma pesquisada na internet  e já que você não tem acesso à isso você fala com a Maria.
- A Maria?
- Sim Marta, ela conhece Rodolfo desde de criança e ele não seria capaz de fazer nada contra ela.
- Não sei se queria usar Maria assim.
- É para um bem maior.
- Então tá, o devo fazer?
- Começa fazendo perguntas simples, mostra-se interessada pelo " lado bom" do Rodolfo, você pode até fingir que está apaixonada e aos poucos ela vai acabar te contando tudo.
- E se ele descobrir?
- Ele não vai e se descobrir vai achar que você está apaixonada ou algo do tipo.
- É errado usar a Maria, mas não quero viver o resto da minha vida assim, se a gente descobrir algo, o que vamos fazer?
- Ele é um importante empresário, muito falado pela mídia, imagina como seria ruim para os negócios dele um podre.
- Verdade.
- Mas lembre-se não podemos fazer nada sem peças concretas.
- Ok então.
- Mas mudando de assunto, o que acha de saímos para cavalgar amanhã e fazer um piquenique?
- Acho ótimo, mas você sabe que eu não posso sair.
- Sei, por isso vai ser aqui mesmo na fazenda.
- Então eu topo, depois do almoço?
- Sim.
- Então perfeito, agora tenho que ir porque Rodolfo deve estar me esperando.
- Tchau e eu vou começar o nosso  plano hoje.
- Eu também, tchau.
Subo para casa, mas Maria me avisou que o almoço ficaria  pronto mais tarde,  até que o porteiro aparece e diz:
- Patroa, tem um entregador aí na porta, mas eu não acho o patrão para assinar à entrega.
- Pode deixar que eu mesma assino.
Vou para portaria, vejo o entregador e falo:
- Boa tarde, onde eu assino?
- Boa tarde princesa, só deixo você assinar se me der seu telefone.
Quando eu ia dar uma boa resposta para esse idiota, Rodolfo aparece do nada e diz:
  - Eu vou é assinar sua cara seu babaca.
Eu entro no meio e falo:
  - Calma Rodolfo.
O Entregador diz:
- Desculpe, não foi minha intenção ofender a moça.
Eu assino e mando o entregador ir embora. Rodolfo diz:
- Você dá confiança para qualquer um mesmo em.
- Não dei confiança nenhum e eu sei me defender.
- Deu sim, eu te defendi porque eu  cuido daquilo que é meu, agora vem vamos almoçar antes que eu me estresse mais.
  Estávamos almoçando, quando eu resolvi fazer um pedido para o Rodolfo:
- Rodolfo, posso te pedir algo?
- Pode tentar.
- Sem graça, eu queria fazer faculdade.
- Hahaha, é piada né?
- Não, alguém poderia me levar e trazer todos os dias, até mesmo ficar  comigo na faculdade.
- Até parece, você ia tentar fugir ou pedir ajuda.
- Não, eu prometo, então  me deixa fazer pela internet?
- Sinceramente, não sei qual idéia é pior.
- Por favor, você não pagaria nada porque eu faria uma prova para entrar.
- A questão não é o dinheiro e sim o fato de que eu não confio em você.
- Por favor, pensa com carinho, só pensa não precisa me dar a resposta agora.
- Tá, vou pensar, mas  provavelmente à  reposta será não.
- Pelo menos você vai pensar, isso já é um começo.
- Espera um minuto.
- O quê?
- O que é isso no seu pescoço?
- Um colar.
- Quem te deu? Porque eu não fui e eu nunca te vi com isso todo esse tempo.
- Foi.. Foi...
- Vai fala de uma vez.
- Eu já tinha, mas estava perdido, eu achei e agora estou usando.
- Vou perguntar para a sua mãe quem te deu isso.
- Ela não vai saber  falar porque eu ganhei de uma amiga da escola e nunca mostrei para ela.
  - Você está mentindo pra mim, mas eu logo vou descobrir a verdade.
- Viu como você é? Não adianta te contar porque você não acredita.
- Eu não acredito porque metade das coisas que você fala é mentira.
- Ah quer saber saber? Cansei, você é insuportável.
- Culpe sua mãe por ter te vendido para um cara assim.
- Suas palavras não me atingem, você critica tanto a minha família, mas me diz aí cadê sua?...

Prisioneira de um fazendeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora